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Turismo

“Ainda estamos de costas para o turismo”, diz presidente da ABIH-ES

A atividade emprega 9% da população ativa do planeta e aproxima povos e culturas. Mas esse colosso só existe por um aspecto muito particular: o fator humano

Por Redação

2 mins de leitura

em 27 de out de 2023, às 10h49

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Uma atividade de gente para gente. O turismo é a quarta maior fonte geradora de receitas do mundo, atrás apenas das indústrias automobilística, petrolífera e química. A atividade emprega 9% da população ativa do planeta e aproxima povos e culturas. Mas esse colosso só existe por um aspecto muito particular: o fator humano.

“O turismo é a única atividade econômica em que o cara a cara nunca será substituído”, destaca o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Espírito Santo (ABIH-ES), Nerleo Caus, na abertura do Fórum do Turismo da 4ª edição do evento Competições Senac de Educação Profissional, na Praça do Papa.

Nerleo lembra que o turismo foi se modificando ao longo do tempo, de acordo com os desejos dos turistas, mas que, por sua essência, ele continuará empregando muita gente. “Ao contrário do agronegócio ou da indústria, por exemplo, nas quais uma máquina pode substituir pessoas, o turismo é cara a cara. É a única atividade feita de gente para gente”, diz. Como exemplo da grandeza da atividade, o presidente lembrou que a atividade foi umas das principais forças de retomada da economia após a pandemia.

Nerleo Caus destacou o potencial do Brasil para desenvolver o segmento, com seus mais de 8 mil quilômetros de costa marítima, temperaturas amenas e diversidade cultural, e como essas potencialidades não são aproveitadas de maneira adequada. “Nós ainda estamos de costas para esse grande negócio chamado turismo. Basta citar que, em 2022, o Brasil recebeu 3,6 milhões de turistas, enquanto em 1966, foram 4 milhões. Ou seja, recebemos menos gente que 56 anos atrás”, lamenta.

O presidente da ABIH-ES destacou, também, os avanços no estado para desenvolver o turismo, como o novo aeroporto de Vitória, e lembrou que os governos precisam ser indutores do crescimento da atividade. Ele destacou, ainda, a falta de um espaço multifuncional para receber grandes feiras e congressos e de um calendário mais robusto de eventos no Espírito Santo.

Além de Nerleo Caus, compuseram o Fórum do Turismo da 4ª edição do evento Competições Senac de Educação Profissional, a consultora e palestrante Gabriella Otto, que falou sobre excelência em serviços para hotelaria, e o presidente da Câmara Empresarial de Turismo, Rodrigo Vervloet.

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