Mulher suspeita de estelionato, ameaça e extorsão e presa no ES
O marido da comerciante, de 36 anos, também tem mandado de prisão em aberto e se encontra foragid

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Baixo Guandu, com o apoio da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), prendeu, nessa segunda-feira (16), uma mulher de 28 anos investigada pelo crime de estelionato e extorsão. O marido da comerciante, de 36 anos, também tem mandado de prisão em aberto e se encontra foragido.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiO caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil após uma vítima relatadar as atividades criminosas que estariam sendo cometidas pelo casal. Estão sendo investigados crimes como extorsão, usura, ameaça e outros. Em diligências anteriores, ao cumprir mandado de busca e apreensão, a equipe da Delegacia de Baixo Guandu apreendeu várias notas promissórias que somavam mais de R$ 1 milhão.
Segundo as investigações, o casal emprestava dinheiro a várias pessoas, cobravam juros extorsivos e retinha cartões de benefícios das vítimas. Posteriormente, os investigados retiravam do banco o valor que entendiam ter direito a receber e devolviam o restante ao devedor/vítima. Todos os fatos ainda estão sendo apurados pela Polícia Civil.
Foram ouvidas várias possíveis vítimas que, no curso das investigações, sofreram coação. Como os suspeitos continuaram a cometer os crimes no decorrer das investigações, foram realizados os pedidos de prisões dos comerciantes, que foram deferidos pelo Poder Judiciário.
Na manhã dessa segunda-feira (16), a comerciante, de 28 anos, foi detida no bairro São Vicente, em Baixo Guandu. Enquanto a esposa estava sendo presa, o comerciante de 36 anos estaria chegando no local e, ao perceber a ação policial, empreendeu fuga e ainda se encontra foragido.
Durante as buscas desta segunda-feira (16), foram apreendidos três celulares, duas cadernetas com anotações relacionadas aos empréstimos, 75 notas promissórias com valores diversos e um cofre, onde os cartões de benefícios podem estar escondidos. A detida se negou a abrir o cofre.