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Política

ES tem 5 cidades que podem virar capitais simbólicas. Uma é do Caparaó

Projetos que tramitam na Ales transferem simbolicamente a capital do Estado para municípios na data de fundação destes ou da realização da festa magna

Por Redação

4 mins de leitura

em 17 de nov de 2023, às 09h09

Foto: Governo do ES
Foto: Governo do ES

Iniciativas parlamentares de Dr. Bruno Resende (União) concedem a seis municípios o direito de se tornarem capitais simbólicas do Espírito Santo em suas respectivas datas de emancipação. Os projetos, que tramitam na Assembleia Legislativa, determinam que nesses dias, chamados de “data magna”, as localidades recebam o título do governo do Estado, de onde o chefe do Executivo poderá despachar e participar de atividades. São eles: Guaçuí, Cachoeiro de Itapemirim, Marilândia, Mimoso do Sul, Itapemirim e Atílio Vivácqua. Todas as propostas tramitarão pelos colegiados de Justiça, Turismo, Cultura e Finanças antes de seguirem para votação do Plenário.

Guaçuí

O PL 473/2023 determina que Guaçuí, no Caparaó capixaba, receba a honraria no dia 15 de agosto. O local contabiliza quase 26 mil habitantes e, segundo Resende, carrega grande importância na economia do estado devido ao potencial agrícola e turístico. “As potencialidades turísticas da região do Caparaó se sobrepõem e motivam superações, como podem ser conferidas no relato das autoridades de turismo do nosso Estado.

Cachoeiro de Itapemirim

Já Cachoeiro de Itapemirim passaria a ser o centro administrativo do estado no dia 25 de março, conforme estabelece o PL 474/2023. Localizado no sul capixaba, a 136 quilômetros de Vitória, é o maior município da região, com forte apelo econômico proveniente da extração de rochas ornamentais, agricultura, pecuária, comércio e prestação de serviços. “Cachoeiro de Itapemirim polariza econômica e politicamente um conjunto de 20 municípios, que formam a região macro sul, onde residem 15,7% da população capixaba, ocupando 17,7% do território estadual”, justifica o autor.

Marilândia

Situada na Região Norte, a cidade de Marilândia receberia o título simbólico de capital do Estado em 15 de maio, conforme estabelece o PL 475/2023. “A cultura do café predomina em sua paisagem, sendo a base econômica do município. Ressalta-se em Marilândia a presença de um forte potencial agroturístico a ser explorado”, aponta Dr. Bruno.

Mimoso do Sul

O PL 476/2023 define que entre os dias 10 e 12 de julho a capital do Estado seja transferida para Mimoso do Sul, a 173 quilômetros de Vitória, no extremo sul do Espírito Santo. O município tem como base econômica a agricultura e pecuária, além do beneficiamento de mármore e granito. “O município é uma região rica em casarios históricos”, aponta Dr. Bruno, ao destacar o distrito de São Pedro “que possui 41 patrimônios históricos e culturais. O distrito é também muito conhecido pelo tradicional Festival de Sanfona e Viola de São Pedro, em que ocorrem anualmente apresentações de atrações nacionais da música sertanejos e violeiros da região”, acrescenta o autor da iniciativa. 

Itapemirim

Situado no litoral sul, o município de Itapemirim deverá ser a capital do Estado no dia 27 de junho, caso o PL 477/2023 seja aprovado e vire lei. “Itapemirim faz parte da Rota da Costa e da Imigração e é um dos raros recantos do sul onde a proximidade entre o mar e a montanha é menor”, destaca Dr. Bruno. 

Atílio Vivácqua

Conforme o PL 478/2023 Atílio Vivácqua será a capital simbólica do Espírito Santo em 10 de abril, data de sua emancipação política. Localizada a 150 quilômetros de Vitória, a cidade do sul do estado tem cerca de 13 mil habitantes e a cafeicultura como seu principal pilar econômico. “Atílio Vivácqua possui uma série de atrativos naturais que são destinos de visitantes, como cachoeiras, montanhas e trilhas. Em sua paisagem natural há de se destacar o relevo acidentado, no qual se sobressaem as formações montanhosas”, aponta o parlamentar na justificativa.

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