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Sustentabilidade e Meio Ambiente

COP28: Casagrande defende ações dos Estados para incentivar bioeconomia

O painel debateu a importância do desenvolvimento e a bioeconomia e a forma de gerar renda através dos biomas brasileiros. Casagrande citou a importância dos entes subnacionais no avanço da bioeconomia

Por Redação

2 mins de leitura

em 02 de dez de 2023, às 14h18

Foto: Divulgação/Governo do ES

O Governador do Estado, Renato Casagrande, participou do painel “Floresta, bioeconomia e desenvolvimento: o que une e o que diferencia os biomas brasileiros”, na tarde deste sábado (2), na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. 

O painel debateu a importância do desenvolvimento e a bioeconomia e a forma de gerar renda através dos biomas brasileiros. Casagrande citou a importância dos entes subnacionais no avanço da bioeconomia.

Leia também: Casagrande debate soluções para adaptação dos biomas na COP-28

“Avançar na bioeconomia faz parte das ações do Governo Federal, mas fazer parte das ações dos governos estaduais tambem é fundamental. É muito bonito a gente falar em bioeconomia, mas quando você vai lá, as pessoas que moram na floresta ou perto da floresta e não consegue renda com a atividade constituída da floresta, isso causa uma frustração em quem está vivendo ou quem poderia viver do serviço da floresta. É por isso que nós do Espírito Santo estamos lançando um edital para que a gente possa apoiar as comunidades originárias, quilombolas e indígenas do estado do Espírito Santo, para que elas consigam ter renda da floresta”, contou.

Casagrande também defendeu que os olhos precisam estar voltados a todos os biomas, principalmente a Mata Atlântica, que tem uma diversidade muito grande.

“O mundo se volta para a Amazônia, pela dimensão da Amazônia, mas os outro biomas têm uma importância no debate. A destruição da Mata Atlântica que nós vivemos, o Cerrado e o Pantanal com intensas promessas de destruição, a Caatinga, o Pampa, então nós temos uma uma semelhança entre todos eles porque cada um tem sua importância ambiental muito grande, mas alguns tem um nível de diversidade, de espécie muito maior do que outros. A Mata Atlântica tem um nível de diversidade, de espécie da flora e da fauna muito grande”, apontou.

Participaram do painel Lívia Pagotto da Uma Concertação pela Amazônia; Braulina Baniwa, da Anmiga; Gustavo Fugieiroa, Instituto SOS Pantanal; Luis Fernando Guedes Pinto, Instituto SOS Mata atlântica e Maria de Lourdes, Rede Cerrado.

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