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Esportes

Jiu-Jitsu em Guaçuí: professor conquista títulos por todo ES

Após 6 anos de Jiu-Jitsu, Lucas chegou a tão sonhada faixa preta

Por Redação

4 mins de leitura

em 19 de dez de 2023, às 18h00

Foto: Divulgação

O capixaba Lucas Caetano Araujo, de 32 anos, é professor de Jiu-Jitsu em Guaçuí, mas, também participa de competições, desde a faixa branca, que segundo o atleta, está completando 6 anos.

Segundo Lucas, foram varias competições até aqui, passando por diversas cidades do Espírito Santo, como por exemplo: Vitória, Guarapari, Cariacica, Jerônimo Monteiro, Castelo, entre outras.

“Foram várias conquistas na faixa branca, azul, roxa, mas onde tive meu melhor momento, foi nesse 1 ano e meio da faixa marrom, só esse ano foram 10 competições, mais de 30 vitórias e apenas 3 derrotas. Foram 8 etapas do circuito capixaba, onde eu estive presente em 7 delas, e consegui me consagrar o primeiro do ranking no estado, este ano. Fora das etapas, também lutei em Carangola, em Guaçuí, onde consegui fechar a final, com meus amigos de equipe”, disse Lucas.

Lesão em 2019

Lucas passou por uma experiência “ruim” em 2019. Enquanto participava de um campeonato em Marataízes, o atleta sofreu uma lesão no ombro. Assim, teve que passar por uma cirurgia e ficou com uma artrose no ombro, tendo que tomar cartilagem todos os dias. “O médico falou pra eu evitar os esportes de contato, Jiu-Jitsu é puro contato e quedas, mas Jiu-Jitsu é minha vida, me adaptei aos meus treinos e estilo de luta, para evitar o máximo possível de tomar muito impacto no ombro, mas parar, aí só quando Deus quiser mesmo. Hoje, vejo muitos atletas, com um membro do corpo faltando, até cego eu já vi lutando, não é uma artrose que vai me tirar dos tatames”, frisou o jiujiteiro.

Início da trajetória

O capixaba ressaltou que sempre gostou de luta. Porém, tinha medo e vergonha de começar “comprei meu quimono com meu antigo professor, Elthon Moisés, mas só comecei a treinar 6 meses depois, após muita insistência dele. Até que finalmente comecei, peguei uma amor tão grande, que hoje, não vivo sem. Faz parte da minha vida, treino de segunda a sexta, mas da vontade de treinar aos sábados e domingos também. Minha inspiração no Jiu-Jitsu é ver o tatame cheio, quando eu chego pra treinar”, ressaltou o atleta.

“O Jiu-Jitsu é muito importante para mim, faz parte da minha vida, eu tenho uma turma de alunos ‘kids’ de 5 a 11 anos. Tem 2 pessoas que eu tenho muito que agradecer, me ajudaram a chegar até aqui, os irmãos Raone Lobato e Raon Lobato”.

Lucas agradeceu muito aos irmãos, que apoiaram o jiujiteiro desde o inicio, ressaltou que aprendeu muito com os dois, e continua aprendendo até hoje. “Eles acabaram virando meus professores, depois que o Elthon Moisés saiu. Agradeço muito também a ele também, que me ajudou no pontapé inicial”, finalizou Lucas.

Gastos com competições

Segundo o jiujiteiro, as competições tem muitos gastos, com inscrição, alimentação e transporte. Com isso, muitos desistem, falta de apoio também é uma das principais desistências. A Prefeitura de Guaçuí arca com transporte dos atletas, já a inscrição e alimentação, sai do bolso deles. Cerca de 300 a 400 reais por competição. “Muitas cidades tem o bolsa atleta, pra incentivar os futuros promissores, não só no Jiu-Jitsu, mas em qualquer outro esporte. Esses são os gastos de competições aqui no estado, gostaria muito de ir para as competições fora também, só que os gastos são muito maiores, acaba desanimando”, pontuou Lucas.

Ajude Lucas! O atleta está a procura de patrocínio, estampe sua marca no kimono e ajude em sua trajetória vitoriosa, assim como ele, vários outros atletas também precisam de apoio, ajudar o esporte capixaba, nunca é demais

Caso queira patrocinar o atleta, entrar em contato no Instagram: @lucasc.bjj

Fotos: Divulgação

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