
A mãe da jovem Thieli Beneta Grechi, de 26 anos, que foi morta com três tiros nas costas, pelo ex-companheiro, na tarde do último sábado (23), na localidade de Alto São João, em Atílio Vivácqua, no Sul do Espírito Santo, disse estar sofrendo muito com a perda da filha. “Meu coração está sangrando desde do dia em que perdi minha filha de uma forma tão covarde”, disse.
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Daniela Beneta contou durante a entrevista a nossa reportagem que a filha estava em casa, com as três filhas, quando foi morta pelo ex-companheiro. “Minha filha estava em casa, com as minhas três netas quando foi morta com três tiros nas costas, após uma discussão, onde a filha mais velha conta que o assassino agarrou no pescoço da mãe antes de matá-la”, contou.
Segundo o relato de Daniela Beneta, a filha se relacionava a sete anos com o assassino e estava em um relacionamento conturbado, onde era ameaçada o tempo todo pelo ex-companheiro. “Durante esses sete anos de relacionamento, minha filha era um tipo de pessoa que sofria calada. De uns cinco meses pra cá, ela começou a me falar que já não estava aguentando mais o relacionamento”, relatou.
Daniela disse ainda que a filha morava na casa onde era do pai e que o assassino não aceita sair da residência. “Ele não aceitava sair de casa. Foi preciso que o Juiz fisesse a medida protetiva. Um policial foi até a casa e tirou ele de lá. Foi aí que ele se revoltou. Começou a vigiar ela, ameaçava que iria no serviço matá-la e quem estivesse junto. Diante disso, as coisas só foi piorando”, disse.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde passará pelo processo de necropsia e, posteriormente, será liberado para os familiares. Após o crime, o suspeito fugiu em uma motocicleta sentido Cachoeiro de Itapemirim. Thieli deixa três filhas que teve com o ex-companheiro, uma de três, quatro e seis anos.
Por meio de nota, a Polícia Civil (PC) informou que o caso seguirá sob investigação da Delegacia de Polícia de Atílio Vivácqua e, até o momento, nenhum suspeito do crime foi detido. Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações.
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