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Segurança

Mute: Governo do Estado participa da 2ª fase de operação nacional

O objetivo é identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado

Por Redação

3 mins de leitura

em 14 de dez de 2023, às 16h41

Foto: Divulgação Governo do Estado

Policiais penais da Secretaria da Justiça (Sejus) participam da segunda fase da Operação Mute, desencadeada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e que acontece de forma simultânea em todo o País.

O objetivo é identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.

No Espírito Santo, a operação, que é coordenada pela Subsecretaria de Inteligência Prisional (Subip), teve início nessa segunda-feira (11) e segue até esta quinta-feira (14). Quatro unidades prisionais são alvo da operação, que conta com a atuação de servidores da Diretoria de Operação Tática (DOT) e Grupo de Revista da unidade prisional.

Em dois dias de operação, mais de 300 celas e dois mil presos foram revistados, sendo feito também o trabalho de revisão das condições estruturais das unidades.

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A primeira fase da Operação Mute ocorreu no dia 16 outubro, na Penitenciária de Segurança Máxima 2, no Complexo de Viana. Na ocasião, não houve registro de encontro de telefone celular na unidade prisional.

De acordo com dados da Senappen, em todo o País, a operação resultou na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados.

Dez estados demonstraram rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais. O Espírito Santo é um deles.

Contribuição de peso

A segunda fase da Operação Mute no Espírito Santo conta com a atuação especial da policial penal K9 Moa, uma cadela da raça Pastor Belga Malinois, especialista em Guarda e Proteção.

Moa faz parte do Grupamento de Operações com Cães (GOC) da Diretoria de Operações Táticas (DOT), da Secretaria da Justiça (Sejus), e tem quatro anos. Ela é conduzida pelo policial penal Fabricio Pereira.

“A cadela K9 Moa iniciou os treinamentos com três meses de idade. Ela é formada em Guarda e Proteção e, durante a Operação Mute, tem atuado na segurança do perímetro onde ocorrem as revistas, com a segurança dos demais operadores que atuam na ação. Ela faz esse trabalho em revezamento com demais cães do GOC, treinados para dar apoio às nossas ocorrências. Nosso plantel também é formado por cães especializados em detecção de entorpecentes e busca e captura”, explica Fabrício Pereira.

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