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Política

Casagrande participa de ações em memória aos ataques antidemocráticos

Proposto pelo próprio presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), o evento, batizado de 'Democracia Inabalada', busca reafirmar a importância do regime democrático

Por Redação

2 mins de leitura

em 08 de jan de 2024, às 17h55

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), participou, em Brasília, da cerimônia em memória dos ataques antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023. Proposto pelo próprio presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), o evento, batizado de ‘Democracia Inabalada’, busca reafirmar a importância do regime democrático. 

“A democracia é a nossa maior conquista! É nosso dever trabalhar na defesa da liberdade, respeitar as diferenças e as instituições. Juntos, vamos superar a intolerância e construiremos um Brasil mais forte e unido”, disse Casagrande.

Veja o vídeo completo!

Exposição marca o 8 de janeiro

No dia 8 de janeiro do ano passado, vândalos inconformados com a vitória do presidente recém empossado, Lula, invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF. Os atos de barbárie deixaram um rastro de destruição do patrimônio público que, mesmo depois de um ano, ainda não foi totalmente recuperado.  

Antes da sessão solene no plenário, os presentes participaram da abertura da exposição Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia, com imagens da depredação do Supremo e do trabalho de recuperação do imóvel, de móveis e objetos. 

A mostra engloba também os “pontos de memória”, que expõem peças danificadas e fragmentos da violência em locais de maior circulação de pessoas. Um dos mais simbólicos desses pontos é o busto de Ruy Barbosa danificado, que fica próximo à entrada do plenário. 

Segundo estimativa oficial, os danos causados ao acervo e ao prédio do Supremo custou aproximadamente R$ 12 milhões aos cofres públicos. Entre as peças restauradas estão itens simbólicos do acervo, como o Brasão da República, a escultura em bronze A Justiça, de Alfredo Ceschiatti e o quadro Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje, do artista plástico Massanori Uragami.

Foram perdidos 106 itens históricos considerados de valor inestimável, como esculturas e móveis que não puderam ser restaurados e não podem ser repostos.

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