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Segurança

Espírito Santo fecha bimestre com menor número de homicídios em 28 anos

Dados de janeiro e fevereiro mostram redução de 18,2% em relação ao ano passado. Mortes violentas de mulheres também caem

Por Redação

4 mins de leitura

em 01 de mar de 2024, às 08h11

Foto: Divulgação

O Espírito Santo terminou o primeiro bimestre de 2024 com o menor número de homicídios registrados para o período, desde 1996. Em janeiro e fevereiro, somados, foram 148 assassinatos, contra 181 no mesmo recorte temporal do ano passado. Ao todo, a redução acumulada no comparativo com 2024 chega a 18,2% até aqui.

Na série histórica de 28 anos, o melhor resultado para um bimestre havia sido em 2022, quando o Estado alcançou 166 homicídios no período. Todas as regiões do Espírito Santo apresentam redução de assassinatos, com exceção do Norte, que registra seis casos a mais. Os destaques ficam por conta da Noroeste, Sul e Metropolitana, com 50%, 35% e 16,5% de redução cada, respectivamente.

O governador Renato Casagrande ressaltou a importância de mais um ano de redução de assassinatos. Os dados vão ao encontro da meta estipulada de colocar o Estado entre os cinco menos violentos do País.

“A redução histórica no número de homicídios neste fechamento de bimestre no Espírito Santo exalta o brilhante trabalho desempenhado pelas forças de segurança e os resultados alcançados, principalmente, por conta do nosso Programa Estado Presente. É importante destacar que no ano passado já havíamos alcançado o menor índice de homicídios da história do Estado. São resultados como estes que reforçam a relevância do trabalho conjunto entre as forças de segurança, o nosso eixo social do programa Estado Presente e as comunidades, orientados para a construção de um futuro mais pacífico e seguro em nosso Espírito Santo”, afirmou o governador.

O coordenador do programa Estado Presente em Defesa da Vida e secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, destacou os consecutivos resultados positivos que o Estado vem conquistanto no campo da segurança pública.

“Fechamos o ano de 2023 com o melhor indicador de homicídios da história do Espírito Santo, registramos em janeiro o menor número dos últimos 28 anos e agora temos também o melhor dado bimestral. Esses resultados são frutos de um trabalho articulado e coordenado entre as diferenças forças policiais e dos robustos investimentos que o governador Renato Casagrande vem fazendo no aparelhamento e fortalecimento da política de segurança pública. E o que é mais importante: os números refletem vidas preservadas”, falou Duboc.

O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Eugênio Ricas, afirmou que o desempenho reflete todo um planejamento que é bem executado pelos servidores das forças policiais do Espírito Santo, em busca da preservação de vidas, principalmente nas áreas conflagradas.

“Ainda temos áreas com problemas pontuais e muitos desafios, mas você registrar um resultado como este é satisfatório, no sentido de demonstrar a eficiência das ações do programa Estado Presente. Cheguei agora e espero dar toda a contribuição possível para seguirmos este caminho de redução dos índices de criminalidade, que estão todos caindo. Só temos a agradecer aos policiais e bombeiros do nosso Estado pela dedicação”, destacou Ricas.

Menos mulheres mortas

Outro dado que demonstra evolução e redução é o homicídio de mulheres, além dos feminicídios. Ao todo, foram 12 assassinatos de mulheres em 2024, sendo que deste total, seis foram causados pelo crime de gênero. No ano passado, o primeiro bimestre registrou 16 mortes de mulheres, sendo sete feminicídios.

A redução chega a 25% no total. O secretário de Estado da Segurança Pública, Eugênio Ricas, destacou que ano após ano o Estado adota mais ações e programas para acolher essas vítimas de violência doméstica. Segundo ele, o intuito é eliminar a cultura do machismo e conseguir livrar as mulheres da dependência desses agressores.

“Temos que entender que mudando essa cultura ano após ano, teremos sucesso. É um caminho árduo, pois é algo que vem da criação desses indivíduos, que entendem a mulher como propriedade, acham que podem mandar na vida delas. Temos que ser mais eficientes no combate a esse tipo de crime e melhorar essa rede de apoio a quem sofre essa violência”, concluiu.

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