Cinomose: Anchieta alerta sobre importância da vacinação de pets
A vacina não é ofertada pelo serviço público e ela deve ser adquirida pelos tutores de animais em farmácias veterinárias ou lojas de pet

A Prefeitura de Anchieta, por meio da Gerência Operacional de Bem-Estar Animal, alerta sobre a necessidade de vacinar contra a cinomose, uma doença contagiosa que afeta cães e costuma aparecer com mais frequência no inverno. Todos os animais com mais de 60 dias de vida devem ser imunizados.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiA Gerência Operacional de Bem-Estar Animal de Anchieta informa para que a vacina tenha eficácia completa, são necessários pelo menos 30 dias para se ter uma imunização satisfatória.
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A vacina não é ofertada pelo serviço público e ela deve ser adquirida pelos tutores de animais em farmácias veterinárias ou lojas de pet. Porém, a Prefeitura de Anchieta vai vacinar os cachorros de rua.
Cinomose: o que é?
É uma doença contagiosa que costuma aparecer com mais frequência no inverno. É tão grave que pode levar o cão à morte. O vilão é um vírus transmitido pelo ar ou por meio de secreções de outro animal infectado (nós também podemos levar o vírus pra dentro de casa, através de sapatos e mão sujas).
Como ele adora ambientes frios, costuma atacar no inverno. Uma vez instalado, o vírus fica no organismo bem quieto, de cinco a sete dias, à espreita do momento certo para entrar em ação. E aí, implacável, provoca danos gastrointestinais, respiratórios e neurológicos. Os alvos preferidos desse inimigo são o estômago, o intestino, as vias respiratórias, os olhos, o cérebro e a pelé.
Tosse, diarreia, febre, falta de apetite e secreção amarelada nos olhos e no nariz são os sinais. Quando a doença evolui e chega ao cérebro, podem ocorrer convulsões e até paralisia.
Não há um medicamento específico para combater o microorganismo. O tratamento é à base de antibióticos para evitar outras infecções oportunistas, colírios, antiinflamatórios, vitaminas, corticóides e anticonvulsivos, mas ele apenas ameniza os sintomas, evita suas consequências e melhora a resistência do animal.
Aliás, a vacina é fundamental. A maior parte dos cães contaminados e não imunizados acabam morrendo. Os animais que se salvam adquirem imunidade, mas a intensidade e a evolução da doença são imprevisíveis. Então, nem pense duas vezes, a vacina garante 95% de proteção e sua eficácia aumenta se o animal tomar vermífugos e sempre se alimentar direito.
Fique de olho no seu cãozinho
- Nos olhos o vírus causa conjuntivite, produzindo uma secreção amarelo-esverdeada.
- Se a doença atacar o cérebro, o cão pode ter tique nervoso, convulsões, paralisia e coma. Nesse ponto, as lesões são irreversíveis e costumam levar à morte.
- Quando o vírus se instala no estômago ou no intestino, ele provoca diarreia, vômito, gastrite e perda de apetite.
- No sistema respiratório, os sintomas são febre, tosse, secreção no nariz. Quando o mal se agrava, o animal pode contrair pneumonia. A cinomose se manifesta na pelé em forma de feridas com pus e também pode enrijecer o revestimento do focinho e das patas.
Nada de vacilos
- Não saia com o filhote para passear nem deixe que ele brinque com outros animais sem vacina.
- Evite jardins públicos, água e alimentos de origem desconhecida.
- Use desinfetantes comuns nas áreas onde ele circula para exterminar um vírus à espreita.
- Sempre consulte um médico veterinário.
No entanto, apesar de ser mais frequente no inverno, a cinomose não tem época, podendo aparecer em qualquer estação do ano. Por isso, é importante a utilização da vacina V10 para proteger seu animal, que deve ser aplicada anualmente.
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