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Em Cachoeiro

Número de atendimentos no HIFA dobra e pais se revoltam com demora

No início da noite, uma mãe se revoltou com a demora e teve o apoio de outras pessoas que estavam no local, dando início a confusão

Por Redação

2 mins de leitura

em 07 de maio de 2024, às 15h12

Foto: Divulgação

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Cachoeiro foi acionada no fim da tarde da última segunda-feira (6), para conter pais de crianças, que aguardavam atendimento no Hospital Materno-Infantil de Cachoeiro (HIFA). A confusão foi causada por conta da demora no atendimento.

Uma mãe, que preferiu não se identificar, disse que aguardou atendimento para o filho por mais de quatro horas. “Cheguei 16h com meu filho passando mal, e às 20h, meu filho só tinha passado pela triagem e mais nada. É um desrespeito com as crianças”, disse.

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A situação foi semelhante com outros pais, que aguardavam o atendimento dos filhos. No início da noite, uma mãe se revoltou com a demora e teve o apoio de outras pessoas que estavam no local, dando início a confusão.

Por meio de nota, o HIFA informou que nas últimas semanas tem registrado aumento pela busca por atendimento no Pronto Atendimento Infantil da unidade do Aquidaban. “Nesta segunda-feira (6), não foi diferente, o que resultou o aumento na espera por atendimento. No total, foram registrados 300 atendimentos nas 24h, enquanto em dias em que a procura está dentro da normalidade esse número gira em torno de 150 atendimentos. Devido ao elevado número de pessoas na ocasião, alguns pais se exaltaram, sendo necessário que a gestão solicitasse reforço policial”, diz a nota.

Além disso, o HIFA reforça a importância de buscar atendimento na unidade básica de saúde dos bairros. “Os serviços de PAI devem ser reservados para atendimento de casos que apresentem algum sinal de gravidade como queda, dificuldade respiratória, dor torácica, hemorragia, sonolência excessiva, convulsões, perda de consciência, queimaduras e quando observarem que os sintomas estão persistentes como febre por mais de 72h, quando a criança está prostrada e não faz ingestão de líquidos, entre outras emergências”.

“Nos demais casos, como sintomas leves como coriza, febre baixa, resfriados, cefaleia, tosse há mais de 15 dias desacompanhados de outros sintomas e lesões de pele, por exemplo, a orientação é a busca por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde”, completa a nota.

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