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Segurança

PCIES conclui tentativas de identificação do corpo de ‘Clarinha’

Desde o falecimento da paciente misteriosa, foram realizados 12 exames de identificação, sem sucesso

Por Redação

3 mins de leitura

em 09 de maio de 2024, às 16h32

Foto: Reprodução/Instagram/hpm.pmes
Foto: Reprodução/Instagram/hpm.pmes

A Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) concluiu todas as tentativas de identificação do corpo de ‘Clarinha’, mas nenhum resultado obteve resposta positiva. O resultado do último exame de DNA saiu nesta quinta-feira (9). O corpo será liberado para o médico Jorge Potratz, coronel da reserva da PM que cuidou de Clarinha desde 2001, quando ela deu entrada no Hospital da Polícia Militar (HPM), localizado em Vitória.

‘Clarinha’ morreu na noite de 14 de março e seu corpo foi levado para o Departamento Médico Legal (DML), em Vitória. Desde então, 12 famílias se apresentaram como possíveis parentes da paciente. Todas foram submetidas a exames, que deram negativo para o parentesco. Dos doze exames realizados pela PCIES, oito foram realizados pelo Departamento Médico Legal e quatro pelo Laboratório de DNA Forense, dois destes em cooperação com outros Estados. Antes do falecimento, outras duas famílias haviam sido submetidas a exames de DNA, em 2015 e 2022, também com resultados negativos.

A investigação sobre a verdadeira identidade de Clarinha já havia sido iniciada anos antes do falecimento. O material biológico da paciente foi coletado por peritos em 2015, e desde então seu perfil genético faz parte do banco estadual de perfis genéticos, onde ainda permanece. Dessa forma, mesmo com o passar dos anos, seu perfil genético será periodicamente comparado com familiares cadastrados nos bancos de dados de todo o país, de forma automática. Além disso, foram coletadas impressões digitais, que podem ser comparadas às fichas de registro de pessoas de todo o Brasil.

As comparações foram intensificadas após a morte da paciente, quando várias famílias passaram a se apresentar como possíveis parentes. Oito comparações necropapiloscópicas deram resultado negativo, sendo três famílias de São Paulo e as demais de Brasília (DF), Bahia, Espírito Santo, Paraná e Minas Gerais.

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Em outros quatro casos, não foi possível fazer a comparação por digitais, sendo necessária a realização de exame de DNA. Quatro exames foram realizados pelo Laboratório de DNA Forense, sendo que em dois casos o estado de São Paulo e o Distrito Federal colaboraram encaminhando os perfis genéticos de supostos familiares para comparação. Todos os resultados também deram negativo.

Com a conclusão dos exames, a documentação para prosseguir com o sepultamento foi disponibilizada para o médico Jorge Potratz, que se apresentou como responsável pela paciente. O próximo passo é o coronel dar entrada no processo para autorização do sepultamento, por via judicial.

Exames necropapiloscópicos negativos – todos realizados pela PCIES:
Um caso de Brasília
Um caso da Bahia
Um caso do Espírito Santo
Um caso do Paraná
Um caso de Minas Gerais
Três casos de São Paulo

Exames DNA negativos:
Um caso de São Paulo
Um caso de Minas Gerais
Um caso do Distrito Federal – perfil genético do familiar encaminhado pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense da Polícia Civil do Distrito Federal
Um caso de São Paulo – perfil genético do familiar encaminhado pelo Núcleo de Biologia e Bioquímica da Superintendência de Polícia Técnico Científica de São Paulo

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