Política

Audiência em Guaçuí vai discutir parto humanizado

A audiência contará com palestra da assistente social Bruna Celis Marin Lovatte

Por Redação

3 mins de leitura

em 02 de jul de 2024, às 13h59

Foto: Internet | rtsrio
Foto: Internet | rtsrio

“A luta pela humanização do parto” será o tema da audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Ales) que será realizada nesta quarta-feira (3), na Santa Casa de Misericórdia do município de Guaçuí.

O proponente da audiência é o deputado Callegari (PL). Logo, o parlamentar é autor do Projeto de Lei (PL) 118/2023, que dispõe sobre a autonomia e os direitos da parturiente no período do parto até o período puerpério – parto humanizado.

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“Queremos dar luz ao projeto e compartilhar com a sociedade capixaba o problema que as gestantes capixabas estão enfrentando nos hospitais e maternidades do Estado. Nossa proposta tem como objetivo primário corrigir essas injustiças e garantir o direito das parturientes de escolher a modalidade na hora do parto, normal ou cesárea”, explica o proponente da audiência.

Assim, a audiência contará com palestra da assistente social Bruna Celis Marin Lovatte. A palestrante é referência técnica tegional da Rede de Atenção Materna e Infantil da Região Sul (Rami-Sul). Tanto quanto, também fará apresentação a médica ginecologista Layla Arruda, que é obstetra da Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí.

O que é parto humanizado?

Todavia, a humanização está relacionada à assistência realizada durante o parto, e não com a via ou local. No Brasil, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto, seja ele natural ou cesárea. Assim, a chamada violência obstétrica pode estar presente de diferentes formas, como:

*Limitação da movimentação da mãe durante o trabalho de parto;

*Realização de procedimentos que não eram necessários;

*Omissão de informações importantes relacionadas ao procedimento;

*Execução de procedimentos sem o consentimento da mulher;

*Desrespeito às escolhas da mulher;

*Maus tratos;

*Abuso de poder.

Do mesmo modo, esse tipo de violência ocorre em boa parte em partos normais. Por isso, é comum ouvir relatos de mulheres apontando o parto natural como algo que nunca faria, aumentando o número de cesáreas realizadas.

Além disso, o parto humanizado pode ser realizado em parto normal e também cesárea. Nele, tudo é feito para promover a saúde da mãe e bebê, visando seu bem-estar. Bem como, no parto humanizado, a cesárea é realizada somente quando há indicação médica para casos específicos e, ainda assim, o desejo da mulher é respeitado.

Contudo, diferente do que se imagina, é possível tornar um procedimento cirúrgico humano e acolhedor, de modo a proporcionar o melhor momento para que mãe, bebê e familiar eternizem a lembrança com boas memórias e sem traumas.

Fonte: Assembleia Legislativa

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