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Economia

Porto de Vitória: presidente do Centrorochas cobra gestão mais eficaz

Tales Machado abordou a questão em uma recente declaração.

Por Redação

3 mins de leitura

em 18 de jul de 2024, às 15h51

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Empresários dos mais diversos segmentos do comércio internacional capixaba têm expressado insatisfação com os serviços prestados no Porto de Vitória, especialmente no terminal de contêineres.

Entre os setores mais prejudicados, destacam-se os de rochas ornamentais e de café. Tales Machado, presidente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), abordou a questão em uma recente declaração.

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“Realmente, o setor de rochas e o setor de café estão sendo prejudicados. Nossa operação depende da movimentação de contêineres e o volume no porto subiu muito. Sabemos que o porto está mostrando uma tolerância excessiva com os carros. Ninguém aqui é contra a importação de veículos, mas a autoridade portuária precisa equilibrar as necessidades de todos os setores. No passado, os carros importados eram desembarcados no lado de Vitória, onde cegonhas aguardavam para transportá-los. Agora, o porto está lotado de carros estacionados, o que gera receita, mas o porto deveria ser um fator de desenvolvimento para todos,” afirmou Tales Machado.

O presidente do Centrorochas destacou a importância dos contêineres para a logística do comércio internacional.

“O contêiner é crucial não só para o Espírito Santo e o Brasil, mas para todas as grandes operações de comércio. Na privatização do porto, o tempo de carregamento com os navios de cabotagem era de 57 horas, mas agora está em 114 horas. A demora causa filas e omissões no transporte, prejudicando a programação e o ciclo financeiro das empresas. Recentemente, tivemos três omissões que causaram grandes prejuízos.”

Tales Machado também mencionou a necessidade urgente de expandir a área de operação do Terminal Portuário de Vila Velha (TVV). “O TVV está imprensado na área de contêineres e precisa de mais espaço. Na Feira do Mármore deste ano, fui informado de que as negociações estavam quase concluídas, mas até agora, nada foi resolvido. Fotos recentes mostram o porto completamente lotado. A área portuária deve permitir um fluxo rápido de mercadorias e não servir como estacionamento.”

As críticas vêm em um momento em que o Espírito Santo busca se consolidar como um hub de conexão com o mercado internacional. Para isso, é essencial que todos os setores sejam atendidos de forma eficiente. Empresários e autoridades portuárias precisam encontrar soluções para garantir que o porto de Vitória opere de maneira ágil e eficaz, promovendo o desenvolvimento econômico do estado e do país.

Esta situação coloca em evidência a necessidade de uma gestão mais equilibrada e eficaz no porto de Vitória para evitar prejuízos a setores vitais da economia capixaba, como o de rochas ornamentais e café, e assegurar que o Espírito Santo possa realmente se estabelecer como um centro de conexão internacional.

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