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Cidades

Alegre: escola recebe Museu Itinerante da Escravidão

O objetivo foi proporcionar uma experiência educativa imersiva que resgatasse memórias cruciais para a identidade do Brasil

Por Redação

2 mins de leitura

em 23 de ago de 2024, às 16h42

Foto: Reprodução | Sedu
Foto: Reprodução | Sedu

Na última quinta-feira (15), a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Célia Teixeira do Carmo, localizada em Alegre, recebeu o projeto Museu Itinerante da Escravidão, com o objetivo de proporcionar uma experiência educativa imersiva e transformadora que não apenas cumprisse a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, mas que também resgatasse memórias cruciais para a identidade do Brasil.

O grande diferencial do Museu é a capacidade de oferecer uma experiência imersiva e emocional aos alunos. Ao explorar artefatos e relatos históricos, os estudantes vivenciaram a realidade da escravidão e da resistência indígena, tornando o aprendizado mais profundo. Esse contato direto estimulou a reflexão sobre justiça social, diversidade cultural e os desafios contemporâneos ainda presentes.

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O acervo do museu, composto por artefatos fabricados entre os séculos XVII e XIX, reflete o período em que o Brasil utilizava mão de obra escravizada. As fontes históricas desse período são essenciais para entender a profundidade e a complexidade da escravidão no Brasil. Essas fontes incluem artefatos, documentos oficiais, como registros de compra e venda de escravizados e cartas de alforria, que ajudam a revelar as condições e as experiências vividas durante essa época.

Ao promover uma imersão no passado, o projeto desempenhou um papel crucial na formação de uma consciência crítica nas novas gerações, desafiando os educandos a refletirem sobre as consequências históricas e a importância de construir uma sociedade mais justa e igualitária.

“A ação representou uma oportunidade única, pois o Museu Itinerante da Escravidão ofereceu aos alunos a chance de vivenciar de forma concreta as realidades da escravidão. Isso despertou neles uma empatia e uma consciência crítica profundas. Este projeto demonstrou que o ensino transcende a mera apresentação de fatos, inspirando um compromisso com a justiça social e preparando nossos estudantes para se tornarem agentes de mudança”, afirmou a professora de História Vanusia Azevedo Aguiar de Oliveira.

Foto: Sedu

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