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Economia

‘Dinheiro esquecido’: quase 1 milhão tem mais de R$ 1 mil para sacar

Os números consideram o total de contas — uma pessoa pode ter mais de uma conta aberta com dinheiro esquecido

Por Redação

2 mins de leitura

em 17 de set de 2024, às 10h56

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Já conferiu se tem ‘dinheiro esquecido’ no banco? Mais de cinco milhões de brasileiros têm valores acima de R$ 100 a receber, segundo dados do Banco Central (BC). Também em destaque estão as 931,8 mil pessoas, que têm mais de R$ 1 mil para sacar.

Outros 13,2 milhões de brasileiros podem receber entre R$ 10,01 e R$ 100. A maior fatia – 32,9 milhões – tem até R$ 10 para retirar.

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O Sistema de Valores a Receber (SVR), do Banco Central, disponibilizou R$ 8,56 bilhões em “dinheiro esquecido”.

SVR é um serviço do Banco Central, onde é possível consultar se você, sua empresa ou pessoa falecida possui dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição, e saber como solicitar o valor.

Os números consideram o total de contas — uma pessoa pode ter mais de uma conta aberta com dinheiro esquecido.

O Banco Central iniciou a plataforma em março de 2023 e, até o final de julho, 22.201.251 pessoas já haviam resgatado valores, representando apenas 32,8% dos 67.691.066 titulares incluídos na lista desde o início do programa.

Como consultar e receber ‘dinheiro esquecido’?

Para saber se há recursos a receber, o correntista deve acessar o site do SRV e fazer login com a sua conta gov.br.

De acordo com o BC, para valores de pessoa física, a conta gov.br precisa ser de nível prata ou ouro. Para valores de pessoa jurídica, é necessário ter conta gov.br com o CNPJ vinculado (qualquer tipo de vínculo, exceto colaborador). Quem tem mais de R$ 100 para receber precisa ativar o duplo fator de autenticação.

Se houver recursos, o sistema do Banco Central exige a chave Pix do titular para realizar o depósito. O valor será enviado em até 12 dias úteis, mas a instituição pode confirmar as informações por telefone ou e-mail indicado.

Se não houver chave Pix cadastrada no sistema, o solicitante deve entrar em contato diretamente com a instituição financeira pelo telefone ou pelo e-mail para combinar a forma de devolução.

No entanto, para consultar valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ter em mãos o CPF do titular, ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal, além de aceitar um termo de responsabilidade.

Portanto, depois, o titular deve contatar a instituição para obter informações sobre a documentação exigida.

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