Espírito Santo

Escola do ES lança uniforme esportivo inspirado em campanha antirracista

A campanha “Com racismo e discriminação não tem jogo” faz parte do Protocolo de Prevenção e Combate ao Racismo e a Atos Discriminatórios em competições.

campanha antirracista
Foto: Divulgação/Sedu

Em adesão à campanha “Com racismo e discriminação não tem jogo”, da Secretaria da Educação (Sedu), a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Maria Da Paz Pimentel, localizada em Fundão, criou um uniforme com mensagem antirracista para as equipes participantes do 15º Jogos na Rede (2024).

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A campanha teve início em agosto deste ano, com o lançamento do “Protocolo de Prevenção e Combate ao Racismo e a Atos Discriminatórios em competições”.

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O Protocolo foi elaborado pela Comissão Permanente de Estudos Afro-brasileiros (Ceafro), que compõe a Gerência de Educação Antirracista, do Campo, Indígena e Quilombola (Geaciq) da Sedu, e estreou sua vigência este ano, ao ser incorporado ao Regulamento do Jogos na Rede.

Ratificando o compromisso das unidades escolares com a política de educação antirracista e com o respeito aos Direitos Humanos, as escolas têm realizado diversas ações de divulgação e apoio, fortalecendo a educação para a equidade e a diversidade. Além da prevenção e combate ao racismo, o protocolo orienta condutas também para casos de homofobia e capacitismo.

“Quando uma comunidade escolar e, em especial, os seus estudantes abraçam as políticas e estratégias de equidade, estamos dando um passo enorme rumo à Educação que queremos, isto é, contribuímos para uma sociedade mais empática, mais justa e que respeita a diversidade, além de não aceitar discriminações. A Sedu ter lançado esse protocolo antirracista e direcionado às atividades esportivas foi muito expressivo, uma vez que conhecemos a força que o esporte tem para unir e propor ambientes sociais mais saudáveis”, destaca a gerente da Geaciq, Aline de Freitas Dias.

No processo de implementação do protocolo, houve ainda a formação para os estudantes competidores dos jogos, bem como para os profissionais de Educação Física da Rede Estadual. E com a finalidade de realizar um trabalho alinhado, em que todos os agentes estivessem apropriados do documento, os árbitros da Federação Capixaba de Desporto Escolar (FECADE) também passaram por formação para a aplicação do protocolo nos Jogos.