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Segurança

Espírito Santo registra aumento na violência contra grupos vulneráveis

Os dados são do 2º Anuário Estadual da Segurança Pública, divulgado na última quarta-feira (25)

Por Andrei Soares

2 mins de leitura

em 26 de set de 2024, às 15h50

Foto: Reprodução | Ales
Foto: Reprodução | Ales

O Espírito Santo registrou um aumento significativo na violência contra grupos vulneráveis nos anos anteriores. Os dados são do 2º Anuário Estadual da Segurança Pública, divulgado na última quarta-feira (25).

Os dados apontam um crescimento constante de crime de violência contra a pessoa idosa. No ano passado, o aumento foi de 14,1%, sendo registrados 4.219 ocorrências. Já em 2022 o número de ocorrências registradas foram 3.697. Em 2018 o número foi um pouco menor, 991 casos.

Em seguida, vem a violência doméstica, que teve um aumento de 8,0% em 2023: 22.135 casos; e em 2022: 20.494 casos. Os crimes de violência doméstica atingiram, no Estado, o maior patamar observado, quando analisado entre 2018 e 2023, somando um total de 22.135 casos registrados.

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A violência contra população LGBTQIA+ registrou 11,5% ano passado, com 6.087 casos e em 2022, 5.458 casos. Observa-se um aumento contínuo dos registros de violência contra as vítimas LGBTQIA+.

Entretanto, os crimes praticados contra a dignidade sexual teve uma redução de 1,3% 2023: 3.269 casos e em 2022: 3.311 casos. Os dados não apresentam um crescimento contínuo, porém ocorre aumento de 27% no período de 2018 a 2023. Aliás, os casos de estupro de vulnerável representa 42,4% dos registros.

2º Anuário Estadual de Segurança Pública

O secretário de segurança pública do Espírito Santo, Álvaro Duboc, relatou que o principal objetivo do anuário de segurança pública é a entrega do Programa Estado Presente.

“O anuário vem para poder apresentar pra sociedade esses dados, e possibilitar que a academia e a sociedade pode se apropriar dessas informações de forma desagregada, fazer as análises que entender pertinentes, para que a gente possa, também, perfeiçoar as políticas públicas. O anuário tem o propósito de dar essa transparência e tem ajudado muito os municípios a compreender a dinâmica da criminalidade e da violência em seu território”, explicou.

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