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Cidades

Cachoeiro: ‘Meu Pai Tem Nome’ oferece exames de DNA para crianças

Unimed Sul Capixaba é parceira do Ministério Público em projeto que proporciona o reconhecimento legal de paternidade

Por Redação

3 mins de leitura

em 16 de out de 2024, às 13h11

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

A Unimed Sul Capixaba, em parceria com o Ministério Público, promove o projeto ‘Meu Pai Tem Nome’, que visa proporcionar o reconhecimento de paternidade a crianças e adolescentes de Cachoeiro de Itapemirim.

Até o momento foram 27 exames realizados, sendo um passo fundamental para a construção de vínculos familiares saudáveis que promovam direitos essenciais.

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Projeto ‘Meu Pai Tem Nome’

 O projeto ‘Meu Pai Tem Nome’ foi uma oportunidade para o reconhecimento de paternidade da filha de Luciana de Lima Francelino. “É muito gratificante ter o resultado do DNA em mãos, algo que seria muito difícil se fosse tratado particularmente, pois eu teria que buscar inúmeras informações e também recursos para pagar. Hoje, com o coração alegre, agradeço a Deus, porque sei que minha filha terá o sobrenome do pai em seu nome. Que esse projeto se estenda para outras mães, para que possam também adquirir esse benefício que permite colocar o nome do pai em seus filhos”, relata.

Bruno Beber Machado, diretor Vice-presidente da Unimed Sul Capixaba, compartilha sua visão sobre a importância do projeto: “Cada exame de DNA representa uma nova esperança para essas crianças e suas famílias. Estamos comprometidos em oferecer o suporte necessário para que esses laços se tornem realidade, promovendo um futuro mais seguro e acolhedor para todos”.

A promotora de Justiça Cível de Cachoeiro de Itapemirim, Glaucia Borges Valadão, explica que ela e mais outros colegas da Promotoria de Cachoeiro resolveram fazer esse projeto após observarem um grande número de crianças e adolescentes com registro de apenas um genitor, na maioria das vezes, o nome da mãe.

“O reconhecimento da paternidade traz à pessoa vários direitos. O primeiro aspecto que a gente ressalta é que o ordenamento jurídico diz que são duas pessoas responsáveis pela criança, quando nasce, no início da personalidade jurídica, por isso a importância desse registro que traz também orgulho às crianças com a certidão com os nomes dos pais”, ressalta a promotora.

Para Jussara Viana Dalmázio, o projeto chegou no momento em que ela estava desempregada, sem condições de fazer um exame. “Através desse projeto que me ajudou bastante, minha filha tem o sobrenome do pai e está com a certidão nova”.

A iniciativa visa fortalecer os vínculos familiares e proporcionar impacto positivo na vida das crianças e adolescentes atendidos, garantindo que tenham a oportunidade de crescer em um ambiente que valoriza e reconhece suas origens.

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