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Economia

Caixa descarta aumento da taxa de financiamento para pessoa física

Segundo a vice-presidente, o orçamento destinado ao crédito imobiliário em 2024, que pode atingir R$ 70 bilhões, não necessita de ajustes nas taxas de juros, uma vez que o funding já está precificado

Por Redação

2 mins de leitura

em 11 de out de 2024, às 14h18

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Na semana passada, a vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães, anunciou que a instituição não irá aumentar as taxas de juros para financiamento habitacional para pessoa física até o final do ano, mesmo com o recente aumento de 0,25% na taxa Selic. Atualmente, a Caixa oferece taxas inferiores a 10% ao ano, podendo chegar a 9,3% para clientes com relacionamento com o banco.

Segundo a vice-presidente, o orçamento destinado ao crédito imobiliário em 2024, que pode atingir R$ 70 bilhões, não necessita de ajustes nas taxas de juros, uma vez que o funding já está precificado. Esse funding é composto por um mix de 70% de recursos da poupança e 30% de Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A Caixa tem focado em direcionar esse orçamento prioritariamente para a pessoa física.

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Além disso, Magalhães informou que a Caixa, em parceria com o Ministério da Fazenda, está discutindo novas medidas para aumentar a disponibilidade de recursos para o financiamento imobiliário, considerando o cenário atual de menor captação na poupança e a pressão sobre o FGTS.

Como a decisão da Caixa afeta o mercado?

Para Ricardo Gava, executivo da Gava Crédito Imobiliário e diretor do Secovi-ES, a notícia é muito positiva para o mercado, já que a estabilidade das taxas de juros da Caixa, maior financiadora imobiliária do país, traz confiança tanto para o mercado quanto para os clientes.

“Compartilho da mesma visão da Caixa uma vez que, especialmente considerando que, em um passado recente, a Selic já esteve acima de 13%, e as taxas de crédito imobiliário se mantiveram praticamente inalteradas”, destacou Gava.

Ele lembrou ainda que, além da manutenção da taxa, os bancos possuem planos de pagamento facilitado em até 420 parcelas, ou seja, até 35 anos para quitação do imóvel. “Esse prazo mais estendido favorece a aprovação do crédito e também o pagamento com parcelas mais acessíveis”, explica Gava.

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