Capixaba é alvo de operação da Polícia Federal; entenda o porque
A PF identificou que parte dos valores recebidos pela mulher da Serra eram transferidos para contas bancárias do homem de Maceió, caracterizando uma movimentação financeira entre múltiplas camadas de contas bancárias, especialmente de contas digitais, em variadas instituições financeiras, objetivando dificultar a identificação e o rastreio dos valores e das pessoas envolvidas
Na manhã da última quinta-feira (10), uma capixaba foi alvo da operação Vergel, deflagrada pela Polícia Federal, no município da Serra, para desarticular esquema criminoso voltado à prática de fraudes eletrônicas em contas bancárias mantidas em diversas instituições financeiras do país.
De acordo com a PF, policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão em Maceió, no Estado de Alagoas, expedido pela 2ª Vara Federal Criminal de Vitória, na casa de um homem de 47 anos, destinatário de mais de 30 transferências bancárias, apenas envolvendo a Caixa Econômica Federal, que provocaram prejuízos que ultrapassaram R$ 30 mil.
Na ocasião, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Praia de Carapebus, na Serra, na casa da capixaba, que teria sido beneficiária de mais de 10 boletos bancários pagos com valores de vítimas que possuíam contas bancárias na Caixa Econômica Federal.
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Além disso, durante as investigações do material apreendido, a PF identificou que parte dos valores recebidos pela mulher da Serra eram transferidos para contas bancárias do homem de Maceió, caracterizando uma movimentação financeira entre múltiplas camadas de contas bancárias, especialmente de contas digitais, em variadas instituições financeiras, objetivando dificultar a identificação e o rastreio dos valores e das pessoas envolvidas.
A Polícia Federal alerta
Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, que tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.
“As penas podem chegar a oito anos de prisão, mais multas, e ainda serem agravadas se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável”, alertou a PRF.
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