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Oportunidades

Edital com bolsas de mais de R$ 6 milhões para alunos no ES; confira

As inscrições vão até o dia 29 de novembro, na plataforma SigFapes

Por Redação

5 mins de leitura

em 24 de out de 2024, às 11h50

Foto: Divulgação/Governo do ES
Foto: Divulgação/Governo do ES

O Programa de Iniciação Cientifica Júnior do Espírito Santo – Pesquisador do Futuro (PIC Jr.) está de volta para continuar com sua missão de inserir os alunos da Rede Pública de Ensino Básico no campo da pesquisa científica, tecnológica e de inovação, por meio de edital com bolsas de mais de R$ 6 milhões no ES.

Nesta quarta-feira (22), o Governo do Estado abre o Edital nº 16/2024 – PIC Jr. 2025, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), em parceria com a Secretaria da Educação (Sedu), visando conectar pesquisadores a escolas públicas para que projetos de pesquisa sejam desenvolvidos pelos estudantes.

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Em 2025, o PIC Jr. vai investir ainda mais na seleção de propostas de projetos que serão desenvolvidos por alunos e professores de escolas públicas localizadas no Estado, em parceria com pesquisadores atuantes em instituições de Ensino Superior e/ou pesquisa capixabas. Ao todo, cerca de R$ 6,3 milhões em recursos estão disponíveis, oriundos do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec) e da Sedu.

“É um programa que tem o papel fundamental para estimular a participação de estudantes da educação básica em projetos de ciência e tecnologia, oportunizando uma experiência de aprendizado baseada em projetos, o que pode fazer a diferença no seu ingresso no Ensino Superior e na sua atuação profissional.  Outro aspecto de destaque é o fato de os projetos estarem compartilhando a experiência científica de professores de instituições De Ensino Superior com professores e alunos da nossa rede pública de educação básica, favorecendo o ensino, o aprendizado e despertando o interesse pela carreira científica e tecnológica”, pontuou o diretor-geral da Fapes, Rodrigo Varejão.

As inscrições vão até o dia 29 de novembro, na plataforma SigFapes, e devem ser feitas pelos coordenadores, que por sua vez têm de ser obrigatoriamente pesquisadores com título de mestre – além de residir no Espírito Santo.

Faixas de seleção do edital

Os projetos precisam se enquadrar em uma das quatro faixas de seleção do Edital:

  • Faixa A – Projetos a serem desenvolvidos em parcerias com escolas da Rede Pública (Federal, Estadual e Municipal) de Educação Básica com temas específicos de Educação Ambiental Formal (Mudanças Climáticas, Impactos Ambientais nos Ecossistemas Locais, Energias Renováveis, Água e Floresta, Sustentabilidade Urbana, Conservação da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais).
  • Faixa B – Projetos a serem desenvolvidos em parcerias com escolas da Rede Pública (Federal, Estadual e Municipal) de Educação Básica com práticas de Laboratório de Matemática. Essas práticas são atividades experimentais e exploratórias realizadas em ambientes escolares, com o objetivo de proporcionar uma abordagem mais concreta ao aprendizado de conceitos matemáticos. Essas práticas devem propor a utilização de ferramentas, materiais e tecnologias que auxiliam os estudantes na visualização, manipulação e experimentação das ideias matemáticas.
  • Faixa C – Projetos a serem desenvolvidos em parcerias com escolas da Rede Pública (Federal, Estadual e Municipal) de Educação Básica localizadas nos bairros de atuação do Programa Estado Presente em Defesa da Vida do Governo do Estado do Espírito Santo.
  • Faixa D – Projetos a serem desenvolvidos em parcerias com escolas da Rede Pública (Federal, Estadual e Municipal) de Educação Básica localizadas nos demais bairros do Estado do Espírito Santo.

Ex-bolsista indica desejo de seguir na área científica

A jovem Lívia Amorim Dias Vilvock, de 19 anos, participou do PIC Jr. quando ainda estava na Escola Wallace Castelo Dutra, de São Mateus, em parceria com o Centro Universitário Vale do Cricaré (Univc). Naquele momento, sob a coordenação da professora Caroline Tedesco Santos Passos, desenvolveu uma revista científica com artigos de temas diversos. Segundo ela, uma experiência até então inédita na sua vida.

“Nunca tinha tido contato com a área de pesquisa, foi a primeira vez. Foi uma boa experiência, me preparou para a faculdade de certa forma. No Ensino Médio não tem aula sobre artigos científicos ou como fazer um TCC, por exemplo, coisas que vamos precisar saber no Ensino Superior”, explicou.

Atualmente cursando Ciências Biológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Lívia Vilvock conta que tem o desejo de seguir pelo caminho da pesquisa, produzindo artigos científicos no futuro. Relatou ainda que a bolsa recebida no período a auxiliou até mesmo no âmbito familiar.

“No momento em que eu recebia a bolsa do PIC Jr., estávamos passando por uma crise financeira em casa, morando de aluguel. Em partes, nos ajudou bastante. E eu ainda tinha uma renda para mim”, completou.

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