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Nacional

“Preto tem que entrar no chicote,” diz homem acusado de racismo

No vídeo que viralizou nas redes sociais, o atendente de um bar, critica a abolição da escravidão no Brasil e disse que pessoas pretas "têm que tomar água do vaso."

Por Redação

2 mins de leitura

em 21 de out de 2024, às 15h26

Foto: Reprodução | Redes Sociais
Foto: Reprodução | Redes Sociais

Após um homem de 36 anos, divulgar em suas próprias redes sociais um vídeo com teor suspeito de racismo, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), solicitou a polícia para apurar o caso.

No vídeo que viralizou nas redes sociais, o atendente de um bar, localizado no bairro Universitário, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, critica a abolição da escravidão no Brasil e disse que pessoas pretas “têm que tomar água do vaso.”

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O funcionário do bar, que foi despedido a pós o ocorrido, Alessandro Pereira de Oliveira, publicou o vídeo na madrugada da última sexta-feira (18). Ele trabalhava apenas quatro meses no estabelecimento.

“É, rapaz. Trabalhar em bar não é fácil, não. Tem que aturar cada uma. Maldita Princesa Isabel, que assinou aquela Lei Áurea para acabar com a escravidão. Preto tem que entrar no chicote e no tronco mesmo, tem conversa não,” diz Alessandro em partes do vídeo.

Em outro trecho do vídeo, o atendente afirma que ele tinha quer ter nascido na época dos barões. “Vê se preto tem razão pra reclamar de p* de copo. Tem que tomar água do vaso essa desgraça. Falar pra você, viu… Eu tinha que ter vivido na época dos barões, cortar essa raça toda no chicote, amarrar no tronco e chicote estalando no lombo. Amarrar na caixa de ferro e deixar o dia todo no sol esses demônios. Falar pra você, viu… Eu tenho que aturar macaco aqui me enchendo o saco. […]” .

Mandado de prisão em aberto

Segundo o site de notícias G1, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que Alessandro Pereira de Oliveira tem quatro passagens pelo sistema prisional.

Na última vez em que esteve preso, Alessandro recebeu o benefício de saída temporária pela Justiça e não retornou no prazo determinado. Ele foi registrado como fugitivo por abuso de confiança e, desde março deste ano, tem um mandado de prisão em aberto.

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