Saúde cardíaca dos cães: especialista fala sobre importância e cuidados
A lista de cuidados inclui consultas regulares ao médico veterinário para a realização de exames preventivos e tomadas de decisões que podem ser vitais para o bem-estar e a vida dos animais.
A saúde do coração de cães é, assim como em humanos, assunto extremamente importante e que necessita da compreensão e atenção especial de seus tutores. A lista de cuidados inclui consultas regulares ao médico veterinário para a realização de exames preventivos e tomadas de decisões que podem ser vitais para o bem-estar e a vida dos animais.
A médica veterinária Patrícia Guimarães alerta para a importância dos cuidados preventivos. “O tutor deve incluir na rotina de cuidados com o seu pet, consultas periódicas com o médico veterinário. Com isso, esse animal será avaliado por um profissional que, de forma precoce, poderá identificar comorbidades existentes, inclusive as cardíacas, oferecendo orientações ao tutor e cuidados adequados a este paciente. Assim sendo, tratamentos mais eficazes e intervenções menos invasivas podem colaborar com uma melhor qualidade e maior expectativa de vida a estes animais. É senso comum que a prevenção sempre será a melhor solução para a saúde dos animais de companhia”.
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Apontada como uma das principais causas de óbito em cães, a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) representa redução do volume de sangue bombeado pelo coração para todos os órgãos e tecidos do organismo. Nos cães, esse quadro pode incluir alguns sinais clínicos evidentes, como apatia, caquexia, tosse, falta de ar, intolerância a atividades físicas e brincadeiras e até mesmo desmaios inesperados.
Em comparação direta com a furosemida – um dos ativos convencionais indicados para o tratamento da ICC –, a torasemida, em uma única administração diária, oferece diurese equipotente, rápida e segura, com apenas 1/20 da dose da furosemida. Sua atividade anti-aldosterona colabora com a melhora dos quadros de hipertensão, remodelamento cardíaco e arritmias induzidas por hipocalemia, além de não desenvolver refratariedade nos pacientes submetidos a tratamentos de longo prazo.
“Embora a ICC não tenha cura, é possível prolongar a vida do animal com os cuidados adequados. É fundamental contar sempre com o apoio de um médico veterinário, que possui o conhecimento necessário para avaliar o quadro e tomar as decisões mais apropriadas com o objetivo de minimizar os impactos da doença no curso da vida do animal”, conclui a especialista.
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