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Segurança

Follow The Money: ex juiz preso durante operação no ES é solto

Bruno agora cumpre pena em liberdade com a utilização de tornozeleira eletrônica

Por Andrei Soares

2 mins de leitura

em 14 de nov de 2024, às 11h59

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar o ex juiz Bruno Fritoli Almeida, preso durante a operação “Follow The Money”, realizada no dia 1º de agosto, que investigava crimes como lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude processual e falsidade processual no Espírito Santo.

Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Bruno deu entrada na Penitenciária de Segurança Média 1 no dia 2 de outubro, porém, recebeu o alvará de soltura pelo STJ na última terça-feira (12), e agora cumpre pena em liberdade com a utilização de tornozeleira eletrônica.

De acordo com o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), na época, a operação ocorreu por meio da Procuradoria-Geral de Justiça e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Central e Norte), com apoio da Polícia Militar.

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Cumprimento de mandados de prisão

A fase da operação consistiu no cumprimento de sete mandados de prisão preventiva, 30 mandados de busca e apreensão, dois mandados de afastamento funcional de agentes públicos, 13 mandados de suspensão do exercício da atividade profissional, proibição de contato entre pessoas, proibição de acesso às dependência de órgãos públicos, além de monitoramento eletrônico, todos expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, atendendo a requerimentos do Ministério Público contra 34 pessoas envolvidas no esquema. 

Investigações

Segundo o MPES, as investigações colheram evidências contundentes do envolvimento de agentes públicos, advogados e particulares em ações judiciais simuladas a partir de documentação falsa, direcionamento da distribuição dos processos e emissão indevida de alvarás, com indícios de recebimento de vantagem indevida e lavagem de ativos.

Além disso, os agentes realizaram buscas nas residências de investigados, locais de trabalho, dependências de órgãos públicos e de empresas suspeitas de integrar o esquema. Ao todo, 9 membros do Ministério Público coordenam os trabalhos, sendo auxiliados por 97 policiais.

 

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