A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMRJ) prendeu, na tarde da última quarta-feira (27), uma mulher suspeita de agredir a própria filha, uma bebê de seis meses, em São José do Calçado, no Espírito Santo.
De acordo com a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), a prisão da suspeita aconteceu após a troca de informações entre um militar da PMES que atua no município e militares da PMRJ, que após os levantamentos e as informações repassadas, conseguiram localizar e prender a mulher na cidade de Porciúncula, no Rio de Janeiro.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela comarca de São José do Calçado após a suspeita se encontrar foragida do município.
“A gravidade concreta da conduta é manifesto, considerando o modus operandi perpetrado pela mãe, que atentou contra a vida de sua própria filha, causando-lhe lesões graves, descritas no Laudo de Exames de Lesões Corporais (ID 32279018, fls. 167), tal como “fratura na calota craniana na região parieto temporal esquerda”, revelando assim, a periculosidade social do agente”, disse a PMES.
“De outro lado, no que se refere a necessidade de assegurar a aplicação da lei penal, exsurge a notícia de que a acusada se encontra foragida, o que configura a necessidade da decretação da prisão preventiva”, finaliza.
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Relembre o caso
Uma bebê de apenas seis meses foi agredida pela mãe, de 20 anos, na madrugada do dia 6 de agosto de 2023, no bairro Vala, no município de São José do Calçado. A Polícia Militar prestou apoio ao Conselho Tutelar na ocorrência de violência infantil.
De acordo com a PM, na época, a conselheira tutelar do município disse que foi solicitada pelo canal de atendimento do hospital para verificar a denúncia de que uma mulher estaria na rua agredindo sua filha, uma criança de colo.
A conselheira informou que, próximo ao local, encontrou a suspeita com a criança de colo. Ela apresentada sinais de agressão pelo corpo. Imediatamente, a conselheira tomou a criança dos braços da mãe e seguiu para o hospital de São José do Calçado.
Durante o atendimento médico, a agressora contou que o autor das agressões teria sido o companheiro, porém, segundo a conselheiras, as informações colhidas davam conta que a agressora seria a mãe da vítima e não o padrasto. Questionada sobre os fatos, a mulher apresentou controvérsias na fala, demonstrando sinais de embriaguez, como perturbação na fala, cheiro de bebida e falta de equilíbrio.
Segundo a Polícia Militar, ela continuou insistindo que quem teria agredido a criança seria o companheiro. Os militares foram ao local e, ao fazer contato com o homem, ele relatou que a companheira tinha saído de casa por volta das 17h, do sábado, e retornou à 1h de domingo, completamente bêbada. Nesse intervalo, teria começado a agredir a criança e ao ver a situação, o homem tirou o bebê do colo da mãe, ocasionando lesões nas mãos.
O casal foi encaminhado para a Delegacia de Alegre, onde assinaram um Termo Circunstanciado (TC) e foram liberados. A criança foi encaminhada ao Hospital Materno-Infantil São Francisco de Assis, em Cachoeiro de Itapemirim.
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