O deputado estadual e atual presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (União), em entrevista ao AQUINOTICIAS.COM, disse nesta quinta-feira (28), que não pretende ser candidato ao governo do Estado e que possui um compromisso com o governador Renato Casagrande (PSB).

“Eu sou candidato a deputado federal. Eu tenho um compromisso nas eleições de 2026 com Renato Casagrande, que é meu candidato a senador. Eu já anunciei isso já faz um bom tempo. Renato concluí o ciclo de governador e naturalmente nós precisamos de ter a figura de Renato Casagrande no Congresso Nacional”, disse.

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Ainda sobre seu futuro político em 2026, e da possiblidade de ser candidato a governador do Estado, Marcelo descartou a possibilidade e ressaltou que não irá disputar eleição para estadual. “Não irei disputar mais as eleições para deputado estadual. Nosso caminho está traçado, nosso plano de voo é para Brasília. Especular isso é normal e me deixa até envaidecido”, afirmou o chefe do Executivo.

Junto com Casagrande

Em relação à sucessão de Casagrande, o chefe do Legislativo disse ser natural que o próprio governador lidere o processo, e que é natural o atual vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB), ser o protagonista. “Naturalmente, ele vai liderar o processo natural de sua sucessão. Ele vai liderar e eu estou junto com ele nesse projeto de sucessão”.

Marcelo ainda ponderou a importância de Casagrande no cenário nacional. “É muito importante pra gente, para o Espírito Santo e para o Brasil. Renato vai ter meu apoio e não tenho dúvidas de que da maioria esmagadora dos capixabas. Ele tem um papel fundamental de equilibrar a relação entre Espírito Santo, Congresso Nacional e Governo Federal”.

Sobre a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, para o Biênio 2025/2026, o deputado preferiu não adiantar ou atropelar o andamento do processo, visto que está em pleno processo de trâmite na Ales o Orçamento para 2025, e que isso demanda muita atenção e energia por parte de todos os parlamentares. Mas nos bastidores, os rumores é que ele seja candidato a reeleição.

União Brasil

Com relação ao imbróglio envolvendo a sua filiação ao União Brasil no Estado, que ocasionou um desconforto com o secretário estadual de Meio Ambiente, Felipe Rigoni, que preside atualmente a sigla no Estado, o deputado afirmou que se afiliou à sigla a pedido da Executiva Nacional e ao mesmo foi garantida a presidência do partido no Estado.

“Eu fui convidado pela direção nacional do União Brasil para ingressar nas fileiras do partido e apresentar para o União Brasil ao nível de país um resultado melhor do que está estabelecido aqui. Respeito Rigoni, e fazer partido não é uma tarefa fácil. Eu sei o que é estar em 78 municípios dialogando com lideranças políticas e atraindo elas para mostrar o partido, e no caso o meu União Brasil, partido de centro-direita […]. As eleições terminaram, nós tivemos um resultado que não foi tão legal, mas já era esperado, porque Rigoni se dedicou um bocado à Secretaria de Meio Ambiente. A Secretaria é uma pasta muito sensível […]. O União Brasil me convidou para fazer com que o partido cresça aqui no Espírito Santo e coloque representantes na Assembleia, na Câmara Federal”, ressaltou.