A Polícia Militar do Espírito Santo promoveu, na noite de hoje (07), a formatura do II Curso de Operações Especiais (COESP). Nove alunos concluíram a instrução, após 109 dias de intensos treinamentos com 940h/a de instrução, distribuídas em 39 disciplinas. Agora são chamados de “Caveiras do Aço”.
Dos nove formandos, sete são integrantes da PMES, um da Polícia Militar do Amazonas e um participante da Divisão de Operações Táticas (DOT) da Polícia Penal do Espírito Santo.
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O curso capacitou os alunos para desempenhar atividades de Operações Policiais Especiais, em especial para o atendimento de ocorrências de alto risco e cumprimento de missões de grande complexidade e valor estratégico para o Comando da Corporação, bem como multiplicar na Polícia Militar do Espírito Santo, por intermédio da docência, os assuntos de Operações Especiais.
Como exemplos de missões dessa natureza, destacam-se as ocorrências com reféns, remoções e desativações de artefatos explosivos, escoltas de alto risco, rebeliões em estabelecimentos prisionais, patrulhamento em áreas de alto risco, cumprimento de mandados de prisão de alta complexidade, buscas e capturas em ambiente rural dentre outras.
Teste de resistência
O comandante do Batalhão de Missões Especiais (BME), tenente-coronel José Roberto da Silva Fahning, destacou os desafios superados por cada formando. “Foi um grande teste de resistência, superação e coragem. Agora vocês compõem um seleto grupo de 20 caveiras formados pela PMES, que têm a honra de ostentar o brevê em suas fardas”, enfatizou.
O comandante-geral, coronel Douglas Caus, em sua fala apontou a importância de todos os Oficiais e Praças do BME, nesse processo de formação dos novos Caveiras. O comandante também ressaltou a importância do gabinete de instrução, que é responsável por todo o preparo e execução do curso; os familiares, que são pilares de sustentação dos alunos, e claro, para todos que superam os seus limites e chegam ao fim do curso”, completou o coronel Caus.
Ressaltou ainda que os nove formandos foram submetidos aos desafios, mas também foram capacitados com as melhores técnicas policiais, a fim de contribuírem com o enfrentamento da criminalidade. “Em solo capixaba as facções não irão prosperar, pois temos tecnologia, inteligência e homens e mulheres extremamente qualificados para o enfrentamento a esses criminosos. As nossas vias públicas são de domínio do Estado e a PMES garantirá esse domínio, mesmo se for necessário o uso da força ”, enfatizou o comandante-geral.
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