A delegação masculina Esporte Clube Graúna Quilombola, do município de Itapemirim, e a delegação feminina Unidos da Tiquera – Quilombo Bom Pastor de São Mateus estão nos últimos preparativos para representar o Espírito Santo na primeira edição da Copa Nacional Quilombola de Futebol.
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As equipes embarcam para o Rio de Janeiro nesta quinta-feira (12) e já participam da solenidade de abertura. O campeonato, que reunirá representantes de 24 Estados brasileiros, terá a grande final no icônico estádio do Maracanã, com arbitragem de Anderson Daronco, árbitro reconhecido em grandes competições nacionais e internacionais.
Os 20 atletas da comunidade quilombola de Graúna conquistaram a vaga para a competição nacional em agosto de 2024, ao se sagrarem campeões da etapa estadual promovida pelo Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport), em parceria com a Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Espírito Santo e o IPAC. Já a equipe feminina, composta por 17 atletas, garantiu a vaga após uma disputa quadrangular entre São Jorge (São Mateus), Povoação (Linhares), Bom Pastor (São Mateus) e São Pedro (Ibiraçu).
A competição terá jogos nos dias 13, 14 e 15 de dezembro, culminando na grande final no Maracanã. A delegação capixaba viaja com o apoio do programa Vai Atleta, da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport). Essa será a primeira edição da Copa Nacional de Futebol Quilombola.
“O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, vem democratizando cada vez mais o esporte em todo o território capixaba, seja com obras de infraestrutura esportiva em diversas comunidades ou realizando competições, como o Campeonato Quilombola, que ganhou a primeira edição este ano. Parabéns a todas as equipes que participaram e, em especial, ao campeão Graúna, de Itapemirim, e que agora vai levar o nome do nosso Estado e competir pelo título nacional”, destacou o secretário de Estado de Esportes e Lazer, José Carlos Nunes.
A Copa Nacional Quilombola, organizada pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR), em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e a organização Uma Gota no Oceano, tem como objetivo valorizar as tradições quilombolas no Brasil.
Além de fomentar a inclusão social pelo esporte, a competição busca dar visibilidade às comunidades quilombolas e a sua importância cultural e histórica no País. Os estados de Roraima e Acre, e o Distrito Federal, são os únicos entes federativos fora do torneio, pois não têm comunidades quilombolas reconhecidas.
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