Economia

Mais vagas: construção civil teve aumento de demanda em 2024

O destaque foi o aumento nos gastos com trabalhadores que, segundo a entidade, acumularam aumentos de 8,56%, enquanto materiais e equipamentos aumentaram 5,34% e serviços tiveram acréscimos de 3,66%

Por Redação

2 mins de leitura

em 28 de jan de 2025, às 16h24

Foto: Reprodução/TV Brasil
Foto: Reprodução/TV Brasil

Balanço das indústrias de construção civil indicou 2024 como um ano em que a mão de obra foi fator decisivo para o aumento de custos no setor. Esses custos acumularam crescimento de 6,54% no ano passado, segundo o Sinduscon-SP, sindicato patronal das empresas paulistas.

O destaque foi o aumento nos gastos com trabalhadores que, segundo a entidade, acumularam aumentos de 8,56%, enquanto materiais e equipamentos aumentaram 5,34% e serviços tiveram acréscimos de 3,66%. O Custo Unitário Básico (CUB) representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 2.039,53 por metro quadrado em dezembro. Em 2023 o aumento acumulado foi de 3,49%.

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A expectativa para 2025 é de novas elevações. Tanto o custo de mão de obra quanto a pressão com o aumento de preços são considerados como certos pelo empresariado. Para materiais e equipamentos a pressão inflacionária virá da manutenção de taxas de juros elevadas. Isso dificulta a tomada de crédito para a compra de imóveis, e no aumento de custos de materiais tabelados internacionalmente, como o aço.

Direitos trabalhistas

A questão trabalhista, na construção civil, por sua vez, tem dois fatores maiores de pressão. Primeiramente, a carreira não consegue atrair jovens e há dificuldade para garantir a formação técnica adequada. Além disso, o piso da categoria, para a função de servente, varia entre o salário mínimo e um salário mínimo e meio, sendo também alta a incidência de contratos por produtividade.

Isso se agrava com a dificuldade de atrair trabalhadores que estão ingressando no mercado e não querem investir em formação para tentar posições como pedreiro e carpinteiro, que podem oferecer ganhos acima de R$ 10 mil, ainda que nas modalidades de contrato criticadas pelo sindicato dos trabalhadores.

Com informações de Agência Brasil

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