Muniz Freire

Casos de família! Dito Silva e vice Wanokzôr teriam rompido relações

Entenda a situação política de Muniz Freire envolvendo o prefeito Dito Silva e seu vice Wanokzôr em um cenário de crise

Por Redação

3 mins de leitura

em 18 de fev de 2025, às 14h26

Foto: Reprodução | Redes Sociais
Foto: Reprodução | Redes Sociais

Muniz Freire enfrenta um cenário de instabilidade política com o suposto rompimento entre o prefeito reeleito, Dito Silva (PSB), e seu vice, o advogado Wanokzôr (MDB). A crise teria se iniciado logo já no inicio de Janeiro, após um decreto assinado pelo prefeito conceder ao vice autonomia temporária para tomar medidas administrativas enquanto Dito Silva cumpria agenda externa como presidente do Consórcio do Caparaó.

Rompimento

Durante o período em que esteve à frente do Executivo municipal, Wanokzôr teria adotado medidas de contenção de despesas, incluindo cortes de pessoal, ajustes financeiros e outras. As ações, no entanto, teriam desagradado Dito Silva, intensificando o atrito entre os dois. O desentendimento chegou a um nível crítico, a ponto de o deputado Marcos Madureira (PP), padrinho político do prefeito, também romper relações com ele.

Como resposta, Dito Silva teria determinado a exoneração de secretários e cargos comissionados ligados ao vice-prefeito e ao deputado. Além disso, o presidente da Câmara Municipal, Edmar Pereira Chaves (MDB), recebeu ordens para afastar aliados do grupo opositor no Legislativo. Os exonerados, por sua vez, foram absorvidos pelo gabinete de Madureira, mas nesta segunda-feira (17), seus decretos de nomeação foram revogados pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).

A crise política em Muniz Freire teria se agravado a tal ponto que integrantes do primeiro escalão do governo estadual precisaram intervir para tentar pacificar os ânimos. Algo que não teria ocorrido, até o momento.

Estratégia

Nos bastidores, especula-se que o conflito possa ser uma estratégia de Dito Silva para reafirmar sua liderança no município e consolidar seu controle sobre a gestão. Outra hipótese é que o prefeito, diante do suposto rompimento, busque apoio do governo estadual e da Câmara para viabilizar um empréstimo de R$ 30 milhões junto à Caixa Econômica Federal. O pedido, feito no ano passado, foi barrado pela Justiça devido ao alto nível de endividamento do município. O prefeito também possui ações judiciais propostas pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), onde o órgão pede a cassação de Dito Silva e de Wanokzôr.

Eleito prefeito em 2020, Dito também rompeu com sua vice-prefeita poucos meses após tomar posse. Sua vice na época, Dra. Mariana Nogueira (PSD), teria pedido renúncia do cargo diante de supostos casos de corrupção.

O que dizem os envolvidos?

Até o momento, os envolvidos não se manifestaram oficialmente sobre o caso. O espaço segue aberto para eventuais esclarecimentos.

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