
A Americanas segue enfrentando dificuldades financeiras enquanto tenta se recuperar do maior escândalo corporativo da história do Brasil. A varejista, que está em processo de recuperação judicial, registrou prejuízo no último trimestre de 2024, conforme balanço divulgado na noite de quarta-feira (26).
A crise teve início em 11 de janeiro de 2023, quando a empresa revelou ao mercado a descoberta de “inconsistências contábeis” em seus balanços. O rombo inicialmente estimado em R$ 20 bilhões cresceu para R$ 25,2 bilhões, levando a companhia a uma das maiores derrocadas do setor empresarial brasileiro.
Mais de dois anos após o colapso, a Americanas ainda busca responsabilizar os envolvidos. No último dia 11, a empresa abriu um procedimento arbitral contra quatro ex-diretores: Miguel Gutierrez, Anna Saicali, José Thimoteo Barros e Marcio Cruz. A varejista atribui ao grupo a responsabilidade pela fraude bilionária e busca indenização por danos materiais e imateriais.
A ação foi aprovada pelos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em dezembro de 2024. Em nota, a Americanas afirmou ser “a maior interessada no esclarecimento dos fatos e na responsabilização civil e criminal de todos os envolvidos”.
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