Sustentabilidade e Meio Ambiente

Quem segura a onda do Sustentabilidade Brasil

Todo grande evento tem seus bastidores, mas poucos sustentam tanta responsabilidade com tão pouca gente no comando. O Sustentabilidade Brasil, etapa oficial da COP 30, se prepara para receber mais de 25 mil pessoas em Vitória (ES), com uma programação densa, gratuita, ao ar livre e pensada para provocar conexões — não apenas entre temas, […]

Por Redação

3 mins de leitura

em 13 de maio de 2025, às 13h37

Todo grande evento tem seus bastidores, mas poucos sustentam tanta responsabilidade com tão pouca gente no comando. O Sustentabilidade Brasil, etapa oficial da COP 30, se prepara para receber mais de 25 mil pessoas em Vitória (ES), com uma programação densa, gratuita, ao ar livre e pensada para provocar conexões — não apenas entre temas, mas entre realidades. E por trás dessa estrutura, que já virou referência nacional, tem um grupo de quatro pessoas que segura o tranco.

A começar por Elias Carvalho, o fundador do Instituto Sustentabilidade Brasil. Elias não apenas criou o ISB, mas levou o evento da ideia ao território, literalmente. Do Caparaó à capital, do festival à conferência, ele articula patrocínio, visita prefeitura, agenda reunião com reitor e, se precisar, carrega caixa. É o tipo de liderança que não se esconde atrás de cargo. Se tem alguém que faz o evento acontecer na prática, com café no bule e convicção na fala, é ele.

Na operação, Letícia Vieira é quem garante que a engrenagem funcione sem travar. Com uma trajetória sólida na comunicação e no marketing, ela assumiu a diretoria executiva do ISB em 2024 e, desde então, vem organizando o evento com um nível de atenção que poucos conseguem manter. Letícia domina cronograma, orçamento, fornecedores, tudo ao mesmo tempo  e ainda acha tempo para mentorar a equipe. Ninguém vê, mas se não fosse por ela, nada aconteceria na hora certa. Nem no lugar certo.

Mariana Klein atua onde o planejamento encontra o cuidado. É dela a estrutura invisível que faz com que as trilhas tenham começo, meio e fim e, principalmente, sentido. O negócio dela é garantir que as coisas aconteçam de forma planejada. Coordena a jornada científica, pensa as conexões entre os temas, ajuda a garantir que cada painel seja mais que uma vitrine de especialistas. Com um olhar que mistura rigor técnico e escuta afetiva, ela organiza a lógica interna do evento sem apagar a sua alma.

E tem Dani Klein. Responsável pela curadoria, pela provocação constante, pela recusa aos painéis previsíveis, pela insistência nas interseções que ainda não estão prontas,  movida pela convicção de que não dá pra falar de sustentabilidade com os mesmos nomes de sempre. Busca, cutuca, combina, recusa, indica, conecta. Afinal, como ela diz, “se der certo, ninguém repara. Se der errado, todo mundo vê”. E tudo bem,  é parte do jogo de quem escolheu cuidar do conteúdo.

Juntos, o time pequeno em número, mas teimoso na entrega acredita que sustentabilidade precisa deixar de ser um rótulo e virar prática, com escuta, conflito e uma dose generosa de coragem.

O Sustentabilidade Brasil não tem estrela fixa, mas tem  gente disposta a construir algo coletivo, com o pé no chão, a cabeça no futuro e a paciência de quem sabe que transformação se faz, antes de tudo, nos bastidores.

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