Marcha pela Vida das Mulheres: mobilização acontece nesta quinta (11) em Cachoeiro
Com o lema “Parem de nos matar!”, a manifestação busca chamar atenção para casos recorrentes de feminicídio, agressões físicas, psicológicas e outras formas de violência de gênero.

Cachoeiro de Itapemirim participa, nesta quinta-feira (11), da Mobilização Nacional “Marcha pela Vida das Mulheres”, ato público realizado simultaneamente em diversas cidades do país para denunciar o avanço da violência contra mulheres no Brasil. A concentração está marcada para as 16h, na Praça Jerônimo Monteiro, no Centro do município.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiCom o lema “Parem de nos matar!”, a manifestação busca chamar atenção para casos recorrentes de feminicídio, agressões físicas, psicológicas e outras formas de violência de gênero. O movimento é organizado pelo grupo Mulheres Vivas – Mobilização Nacional, que articula atos em todo o território nacional desde novembro.
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A convocação orienta que participantes levem bandeiras, faixas e cartazes com mensagens de protesto e indignação. Em nota divulgada nas redes sociais, a organização recomenda o uso de roupas pretas, roxas ou lilás, cores históricas das lutas femininas, além de vestimentas leves e confortáveis, já que a marcha deve percorrer ruas da região central da cidade.
A manifestação é aberta ao público e convida mulheres, homens e todas as pessoas que apoiam o enfrentamento ao feminicídio e às diversas formas de violência contra mulheres a se somarem ao ato.
Ações de enfrentamento à violência de gênero no ES
Sobre as ações de enfrentamento à violência de gênero, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), destacou a redução nos índices e os investimentos realizados pelo Estado. “Nós estamos conquistando uma redução de 13% no índice de feminicídio neste ano de 2025. E a gente tem feito muitos investimentos. Investimentos na área de proteção e acolhimento às mulheres, com os grupos Margarida, por exemplo, e com as Salas Maria nas delegacias de plantão para acolher mulheres ameaçadas ou que sofrem algum tipo de violência com seus filhos”, afirmou.
Casagrande também ressaltou o uso de tecnologia como instrumento de prevenção. “A gente tem o trabalho de uso da tecnologia. Já está sendo usado um sistema que permite, por decisão judicial, colocar uma tornozeleira no agressor que ameaça uma mulher. A mulher recebe um smartphone e, nessa conexão tecnológica, é avisada por uma central da Secretaria de Justiça. Todo aparato tecnológico está sendo usado para impedir atos de violência e punir o agressor”, completou.