Segurança

Operação da PF no Espírito Santo: grupo que envia droga pelos Correios na mira da polícia

A PF chegou até a organização criminosa após a Polícia Militar encontrar mais de R$ 800 mil em dinheiro com dois homens, no dia 3 de fevereiro do ano passado.

Por Redação

3 mins de leitura

em 26 de abr de 2023, às 10h28

Foto: Polícia Federal
Foto: Polícia Federal

Operação da PF no Espírito Santo: grupo que envia droga pelos Correios na mira da polícia

Operação da PF no Espírito Santo — Agentes da Polícia Federal realizam, nesta quarta-feira (26), a Operação Cash, que mira uma organização criminosa especializada em enviar drogas pelos Correios e, em algumas ocasiões, por carros. As drogas, segundo a PF, saem dos Estados Mato Grosso do Sul e Mato Grosso com destino ao Espírito Santo, onde são distribuídas às cidades capixabas.

Ao todo, a Polícia Federal cumpre 12 mandados de prisão e 27 de mandados de busca e apreensão nesses Estados. São alvos da operação as cidades de Vitória, Vila Velha e Guarapari, no Espírito Santo. Campo Grande/MS, Ponta Porã/MS, Corumbá/MS e Pedra Preta/MT.

Além disso, foi determinado pela Justiça o bloqueio de bens do grupo que atua no tráfico interestadual de drogas. Até o momento, foram interditados mais de R$ 500 mil das contas dos investigados e apreendidos veículos de alto padrão usados pelos suspeitos.

Segundo a Operação da PF no Espírito Santo, o grupo também é investigado por lavagem de dinheiro. A PF chegou até a organização criminosa após a Polícia Militar encontrar mais de R$ 800 mil em dinheiro com dois homens, no dia 3 de fevereiro do ano passado, em Vila Velha. Eles estavam em um carro e foram abordados após demonstrarem nervosismo ao ver a viatura da PM. 

Fotos da Operação da PF no Espírito Santo

Após a abordagem e o registro junto à Polícia Civil, os homens e o dinheiro foram liberados, visto que no Brasil não é crime transportar dinheiro, em qualquer volume. No entanto, a quantia em dinheiro sem procedência ativou o sinal de alerta das Forças de Segurança do Estado, que juntas à PF, começaram a investigar o caso.

Durante a pesquisa sobre a atividade dos suspeitos, os policiais se deparam com provas de que o grupo atuava no tráfico interestadual de drogas e, para camuflar a alta quantia em dinheiro que recebia, utilizava contas de terceiros para depositar o dinheiro: os chamados “laranjas”.

Segundo a PF, os investigados responderão pela prática do delito de associação para o tráfico, tráfico interestadual de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais. Se condenados, as penas aplicadas podem ultrapassar 40 (quarenta) anos de prisão.

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