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Economia

Em seis anos, Espírito Santo vendeu R$ 39,5 bilhões por comércio eletrônico

Ferramenta inédita, lançada nesta quinta-feira (11) pelo MDIC, reúne informações sobre vendas online realizadas no Brasil; consulta pode ser feita por estados e por produtos

Por Redação

3 mins de leitura

em 11 de maio de 2023, às 14h52

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

As empresas do Espírito Santo venderam R$ 39,5 bilhões pelo e-commerce entre 2016 e 2022, segundo levantamento inédito do Observatório do Comércio Eletrônico, plataforma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lançada nesta quinta-feira (11).

Os dados constam de uma ferramenta que acaba de ser lançada pelo MDIC, o Dashboard do Comércio Eletrônico Nacional, que reúne informações sobre vendas online realizadas no Brasil com emissão de nota fiscal. Para acessar o banco de dados, clique aqui.

No caso da Espírito Santo, os dados revelam que 95% das vendas foram para consumidores de fora do estado. Destas, os destaques são para aparelhos de ar condicionado, vinhos e placas de microprocessamento.

No mesmo período, os capixabas fizeram compras online de outros estados no valor de R$ 10,2 bilhões — com predominância de aparelhos de celular, televisores, desktops e geladeiras.  

O Dashboard é a primeira ferramenta pública a agregar números oficiais do comércio eletrônico no país. Até então, boa parte das informações vinha de bases privadas.  

“A compilação e publicação das estatísticas está alinhada aos esforços do governo para impulsionar e dar transparência à economia digital”, afirma Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC. “O dashboard vai subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor, inclusive para equalizar eventuais concentrações regionais, podendo, ainda, balizar decisões de investimentos das empresas”, completa.
 

Crescimento

Os dados do Dashboard referem-se às movimentações realizadas entre 2016 e 2022. Neste intervalo de sete anos, o valor total bruto movimentado no país foi de R$ 628 bilhões. As vendas online tiveram crescimento exponencial com a pandemia de Covid 19 — e a plataforma mostra o tamanho deste salto no caso brasileiro: as vendas eletrônicas foram de R$ 36 bilhões em 2016 para R$ 187 bilhões em 2022.  

No panorama nacional, o líder absoluto de compras pela internet entre 2016 e 2022, em termos de movimentação financeira, foi o celular. No período, a venda de terminais portáteis de telefonia, incluindo smartphones, movimentou R$ 72,1 bilhões, ou 11,5% do total.  

Na sequência, aparecem televisores, com faturamento de R$ 28 bilhões (4,5%), e notebooks, tablets e similares, com R$ 21 bilhões em vendas. Depois vêm geladeiras ou freezers, R$ 17,8 bilhões (2,8%); livros, brochuras e impressos semelhantes, com R$ 16,8 bilhões (2,6%); e máquinas de lavar roupas, com R$ 10,8 bilhões (1,7%).  

A lista completa abrange milhares de produtos — de calçados a filtros d’água, de roupas a sapatos, de alimentos a móveis de madeira, além de cosméticos, medicamentos, bijuterias, acessórios gerais, eletroeletrônicos, pneus, automóveis e até barcos. 

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