Cachoeiro
HIFA Aquidaban realiza primeira captação de órgãos da unidade
Família autorizou a retirada dos rins de um paciente de 1 ano e 4 meses
Na madrugada desta terça-feira (20), o Hospital Materno-Infantil Francisco de Assis, no Aquidaban, em Cachoeiro, realizou a primeira captação de órgãos da unidade.
Logo após constata a morte encefálica de um paciente de apenas um ano de quatro meses, com a devida autorização da família, a equipe realizou o procedimento para captar os rins, que, de acordo com a Central de Transplante, a doação ajudará uma criança do Rio de Janeiro a ter a chance de uma vida melhor.
A fila
No Brasil, há algo em torno de 150 mil em diálise e somente 20% deles na fila (cerca de 30 mil). Por lei, todo paciente em diálise tem que ser informado sobre a possibilidade da realização do transplante.
No Espírito Santo, são 1.216 à espera de um rim novo.
Como doar?
Para que o transplante renal seja realizado, é necessário verificar por meio de exames a compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. É preciso ter mais de 18 anos e estar em boas condições de saúde.
A doação pode ser feita por doadores vivos ou falecidos. No caso de doadores vivos, é mais comum entre parentes consanguíneos de até quarto grau e cônjuges. Caso o doador não seja um parente próximo, é necessária autorização de um juiz. É possível viver bem com apenas um rim. Nas primeiras 24 horas após a cirurgia, o doador pode sentir dores, que passam com medicação. No dia seguinte, o doador pode começar a caminhar e após cerca de uma semana são retirados os pontos. A alta geralmente é concedida três dias após a cirurgia.
Para receber o órgão de um doador falecido, o paciente deve estar inscrito no Cadastro Técnico Único do Ministério da Saúde. O cadastramento é feito pela equipe médica de transplante responsável pelo atendimento.
A distribuição de órgãos doados é controlada pelo Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde e pelas Centrais Estaduais de Transplantes.
Quem quiser que seus órgãos sejam doados após a morte, deve avisar a família para que ela possa autorizar o procedimento médico de retirada.
Fonte: Agência Brasil
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