Dengue: especialista orienta sobre sintomas e prevenção da doença
Atualmente, são realizadas cerca de 800 notificações para cada 100 mil habitantes, quando o ideal é abaixo de 100 notificações.
O calor, a umidade alta e os dias chuvosos são ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. O Brasil registrou quase 160 mil casos de dengue entre janeiro e fevereiro de 2023, segundo o Ministério da Saúde. Um aumento de 46% em relação ao mesmo período de 2022. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o número de mortes pela doença chega a 12. Atualmente, são realizadas cerca de 800 notificações para cada 100 mil habitantes, quando o ideal é abaixo de 100 notificações. Especialistas recomendam cuidados para não haver confusão com sintomas de Covid-19.
As reações no organismo podem ser confundidas, e é preciso atenção para distingui-las. O enfermeiro e professor do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Luciano Reginato, diz que a febre é o principal motivo da ‘confusão’, pois ela é comum nas doenças citadas. “Febre, dores de cabeça e no corpo, mal-estar são sintomas comuns ligados a dengue e Covid-19 durante os primeiros dias. Porém, apesar da semelhança, é importante lembrar que o quadro de cada enfermidade pode evoluir para caminhos diferentes”, afirma.
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A orientação é observar algumas condições do corpo que podem ser divergentes de uma doença para a outra. “A extensão dos sintomas de dengue são dores nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo, fraqueza e dor atrás do olho e pode persistir por dez dias”, comenta.
O docente acrescenta que é importante observar os sinais respiratórios e gripais. “Não é característica de arboviroses apresentar sinais dores de garganta, congestão nasal, tosse seca, coriza etc., que são comuns na Covid-19”, explica.
A orientação é para que, ao apresentar sintomas, o indivíduo procure um pronto-atendimento o mais rápido possível. O especialista reforça que diante de diversas epidemias ao mesmo tempo no país, é importante para o diagnóstico a realização de exames laboratoriais específicos para o tratamento adequado.
Veja algumas dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Vire garrafas, baldes e vasilhas para não acumularem água.
Coloque areia nos pratos e vasos de plantas.
Feche bem os sacos e lixo.
Guarde os pneus em locais cobertos.
Tampe bem a caixa-d´água.
Limpe as calhas.
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