Uma sessão extraordinária, que acontece, nesta quarta-feira (23), na Câmara Municipal de São José do Calçado, pode definir o futuro do prefeito Antônio Coimbra de Almeida (Cuíca) a frente da cidade. Os vereadores pretendem votar o impeachment do chefe do Poder Executivo municipal, acusado de assédio moral.
Apesar de Cuíca ter em mãos uma liminar que lhe garante um prazo de 90 dias para apresentar a sua defesa, a Comissão Processante da Casa Legislativa insiste em seguir com a votação.
“A providência que a gente tomou foi judicial. A Câmara trabalha de forma à moda caralho, tudo feito nas coxas. Eles, neste momento, estão descumprindo uma ordem judicial. Até onde a gente sabe, descumprir ordem de juiz é crime”, explicou Cuíca.
O prefeito ainda ressalta que já recorreu à Justiça para que os seus direitos sejam assegurados.
“Nós já entramos também com outra medida judicial para fazer cumprir a determinação do próprio excelentíssimo senhor juiz e pedir a prisão daqueles que não respeitam a lei”, afirmou.
O prefeito Cuíca está sendo acusado de crime de assédio moral praticado contra a vereadora Janaína Beline. Para que o impeachment aconteça, são necessários seis votos.
Prejuízos de um impeachment
Autoridades políticas da região saíram em defesa do mandato do prefeito Cuíca e destacaram os prejuízos que um impeachment pode causar à população de São José do Calçado.
O diretor técnico do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (Ipem), Mário Louzada, classificou a manobra como uma “políticagem” e pediu o apoio da população.
Já o médico e pneumologista Dr. Erval, chamou a atenção para as consequências de uma possível cassação do prefeito.
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