Câncer colorretal: 150 novos casos são registrados por ano no HECI
No mês da campanha nacional: “Março Azul Marinho”, o Hospital Evangélico de Cachoeiro alerta e conscientiza sobre o câncer colorretal
O câncer colorretal, também chamado de câncer de intestino ou câncer de cólon e reto, e ânus, é um dos tipos com o maior aumento de incidência. Aliás, é o terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a incidência do câncer tem aumentado progressivamente. No entanto, as estimativas são de que, até 2025, serão diagnosticados 704 mil novos casos de câncer no Brasil. Contudo, isso nos diferentes tipos de doenças malignas, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência.
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Aliás, no serviço de oncologia, o câncer colorretal também aparece como o terceiro mais comum. Segundo dados do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (Heci), são registrados em média 150 novos casos por ano desse tipo de câncer.
No mês da campanha nacional: “Março Azul Marinho”, o Hospital Evangélico de Cachoeiro alerta e conscientiza sobre o câncer colorretal. Todavia, a ação tem o intuito de trazer informações importantes e mobilizar a sociedade sobre a doença.
Fatores de risco e prevenção do câncer colorretal
Portanto, os principais fatores de risco do câncer colorretal estão associados ao estilo de vida. Entre os riscos estão: sedentarismo, obesidade, consumo de alimentos processos e defumados, consumo de bebidas alcoólicas e tabaco, além do baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras.
Outros fatores de risco associados, mas responsáveis por apenas 15% dos casos, são as condições genéticas ou hereditárias, como doença inflamatória intestinal crônica e histórico pessoal ou familiar de adenoma ou câncer colorretal, e ocupacionais, bem como exposição a radiações, por exemplo, raios-x e gama.
“A prevenção é uma poderosa ferramenta ao nosso alcance. Adotar um estilo de vida saudável, associado à realização de exames de diagnóstico regulares, é fundamental para mitigar esses riscos e preservar a saúde do intestino”, ressalta o oncologista José Zago Pulido.
Diagnóstico do câncer colorretal
Segundo o médico e chefe do serviço de oncologia do hospital, existem exames que podem fazer o diagnóstico em uma fase pré-maligna ou num estágio precoce da doença.
“O principal exame para visualizar as lesões do cólon é a colonoscopia. Esta pode visualizar e retirar um pólipo que futuramente poderia vir a se tornar um câncer (fase pré-maligna) ou mesmo um câncer inicial. A retossigmoidoscopia também pode ser utilizada para visualizar lesões do sigmoide e do reto (locais mais comuns de ter o câncer)”, explica.
Segundo ele, “esses exames utilizam fibras ópticas com câmeras digitais. Elas permitem iluminar e visualizar a mucosa intestinal e realizar biópsias em caso de lesão suspeita. Outro exame simples e útil é a pesquisa de sangue oculto nas fezes, um exame de fezes. Uma vez detectado a presença de sangue oculto nas fezes precisa fazer uma colonoscopia (a maioria dos casos não é por câncer)”, continua.
“Lembrando que estes exames devem ser realizados em qualquer pessoa acima dos 45 anos de idade e que não tenha nenhum sintoma de câncer, são exames de rastreamento”, completa o oncologista.
Hospital referência em oncologia
Referência no tratamento oncológico clínico e cirúrgico, o Heci atende pacientes de toda região sul capixaba, e também de demais estados, ofertando um serviço completo de Oncologia, com radioterapia, quimioterapia e braquiterapia além das cirurgias oncológicas.
Em relação à cirurgia oncológica, o destaque fica por conta do incremento tecnológico realizado pelo Hospital Evangélico de Cachoeiro.
Aliás, nos últimos dias 10 e 11 de fevereiro, o Heci realizou as primeiras cirurgias robóticas fora da capital do Estado.
Contudo, foram duas cirurgias oncológicas, efetuadas pelos cirurgiões Dr. Tiago Cypriano Dutra e Dr. Paulo Casotti Penedo, com assistência do Dr. Gustavo Becker, renomado cirurgião do Sul do país, com larga experiência em robótica.
A equipe de anestesiologia, enfermagem e multidisciplinar e todo o pessoal de apoio foram do próprio hospital. No entanto, os procedimentos foram um sucesso e marcaram uma nova era da cirurgia oncológica no ES.
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