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Cidades

Produtores recebem mudas de aroeira em Itapemirim

"O objetivo primeiro desse programa é levar conhecimento para o pequeno agricultor, para a agricultura familiar", enfatizou Marcelo Santos.

Por Redação

3 mins de leitura

em 06 de abr de 2024, às 15h25

Crédito: ALES
Crédito: ALES

Os agricultores familiares do município de Itapemirim, no sul do estado, receberam nesta sexta-feira (5) mudas de aroeira, uma espécie de planta que produz sementes utilizadas pela indústria cosmética e farmacêutica.

Posteriormente, na região, o programa avança para a produção de uvas, maracujá e acerolas. O evento foi realizado no galpão da escola agrícola do Garrafão, com a presença do presidente da Assembleia Legislativa (Ales), Marcelo Santos (Podemos).

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A ação é promovida pelo Conselho de Governança dos Arranjos Produtivos, iniciativa da Casa dos Municípios da Assembleia Legislativa (Ales), que já conta com a adesão de 23 municípios e com a meta de participação de todo o estado.

“O objetivo primeiro desse programa é levar conhecimento para o pequeno agricultor, para a agricultura familiar”, enfatizou Marcelo Santos.

O programa envolve o diagnóstico, formação para técnicos, formação para os agricultores, assistência técnica na produção e equipamentos. O governo do estado é o principal financiador do programa, garantindo a execução do conjunto das atividades.

O programa atende as comunidades propiciando a sustentabilidade, geração de renda e diversificação da produção, levando em conta as características da cultura local e do tipo de solo. A diretora da Casa dos Municípios, Joelma Costalonga, explica que depois da entrega das mudas de aroeira, virão outros produtos.

“Esse programa veio ao encontro dos anseios das comunidades, depois de ouvirmos suas demandas. Cada comunidade tem suas peculiaridades e construímos projetos para eles. Hoje, foi a primeira entrega”, aponta Costalonga.

Mudas de aroeira

O responsável pelo programa Arranjos Produtivos na região de Itapemirim, engenheiro agrônomo Péricles Santos, explica que essa espécie de aroeira é nativa da restinga, mas que com tecnologia está sendo levada para outro tipo de solo, beneficiando 60 famílias.

“Optamos pela a aroeira, cultivada em outro ambiente, com ajuda da tecnologia, como parte da diversificação da cultura, como fonte de renda para a agricultura familiar. A aroeira é uma planta perene. A partir do primeiro ano, ela já produz duas vezes ao ano. O produto é usado para fazer cosméticos, sabonete, creme, medicamentos. É exportado”, registrou.

A agricultora Joelma Avelar relatou que, antes de aderir ao programa, a produção de sua família era a lavoura branca (milho, mandioca, frutas). “Eu já estou fazendo a plantação de uva, que era um sonho, mas eu nunca iria ter condições de trabalhar com uvas sem a condição financeira de ter as tecnologias. E a plantação de maracujá. Temos que ter conhecimento e os técnicos ajudaram”, relatou a agricultora do Garrafão.

Participam do programa o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), cobrindo a formação e o financiamento dos projetos agrícolas locais.

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