Saúde e Bem-estar

Serviço de teleconsulta é implementado em 14 cidades do Sul do ES

O serviço foi implementado pela Superintendência da Regional Sul em março deste ano e ampliado gradativamente, beneficiando mais de 500 mil pessoas

Por Redação

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em 09 de maio de 2024, às 18h18

Foto: Divulgação | Sesa
Foto: Divulgação | Sesa

Os municípios que compõem as microrregiões Centro Sul e Litoral Sul, na Região Sul de Saúde do Espírito Santo, contam com um novo serviço para garantir o acesso dos capixabas à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio das teleconsultas.

O serviço foi implementado pela Superintendência da Regional Sul em março deste ano e ampliado gradativamente, beneficiando mais de 500 mil pessoas em 14 cidades da região.

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“A implantação da teleconsulta é uma prioridade do Governo do Estado, a partir de sua política de regionalização do acesso à saúde especializada. Com mais esta entrega, quem ganha são os usuários do SUS, e uma de suas melhorias é, com certeza, a diminuição do volume de usuários que demandam de transporte sanitário municipal gradativamente para estes mesmos serviços”, frisou o superintendente da Regional Sul de Saúde, Marcio Clayton da Silva. 

O serviço está disponível nos municípios de Anchieta, Iconha, Atílio Vivácqua, Cachoeiro de Itapemirim, Mimoso do Sul, Muqui, Vargem Alta, Castelo, Alfredo Chaves, Itapemirim, Marataízes, Piúma, Presidente Kennedy e Rio Novo do Sul. Cada cidade tem seu ponto de atendimento, que foi montado no respectivo centro municipal de especialidade. Os pacientes são encaminhados para as teleconsultas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os médicos atendem remotamente e são acompanhados por um profissional de saúde disponível nesses pontos.  

Para esta etapa inicial, até o primeiro trimestre de 2025, a Superintendência irá ofertar 40.800 teleconsultas em neurologia (adulta e pediátrica), endocrinologia (adulta e pediátrica), psiquiatria (adulta e pediátrica) e reumatologia geral. Os procedimentos foram adquiridos, via ata de registro de preço, pela Superintendência.  

De acordo com a coordenadora do Projeto de Gestão do Acesso à Saúde (PGAS), do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), Samilla Figueira, as teleconsultas, no âmbito da gestão do acesso, têm por objetivo a inovação tecnológica na prestação dos serviços especializados. “Isso visa aprimorar a relação médico-paciente e a transformação da visão centrada apenas nos atendimentos presenciais”, ressaltou.

Um dos primeiros atendimentos de teleconsulta aconteceu em Anchieta, com a moradora Sandra Wandermure, que destacou ter gostado muito da atenção que recebeu. “Senti um calor humano e, no modo de falar, um carinho. Quando chegamos ao médico com um problema, nós, muitas vezes, queremos desabafar. A médica que me atendeu na teleconsulta investigou toda a minha situação. Quis saber do meu problema desde o início. Foi maravilhoso. Ela está de parabéns”, comentou.

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