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Cidades

Escola de Alegre utiliza autobiografia em debate sobre escravidão

A ação promoveu a compreensão do período nas palavras de quem realmente a vivenciou.

Por Redação

2 mins de leitura

em 18 de jun de 2024, às 14h29

Foto: Divulgação|Sedu
Foto: Divulgação|Sedu

Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Ana Monteiro de Paiva, localizada no município de Alegre, participaram, no decorrer do mês de maio, de uma série de debates pautados na autobiografia de Olaudah Equiano.

A princípio, a iniciativa buscou, por meio da obra que narra a história do ex-escravizado e líder da luta abolicionista na Inglaterra, analisar o contexto da escravidão no Brasil.

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Momentos de análise

Durante a realização do projeto na escola de Alegre, os estudantes participaram de diversas atividades que envolveram pesquisa, leitura e análise de textos. Além disso, em rodas de conversa, foi possível debater a temática da escravidão e suas implicações até os dias atuais sob o prisma dos conceitos de direitos humanos e justiça social.

Para o professor de Geografia, Ronilson Oliveira Paulino, a ação promoveu a compreensão do período nas palavras de quem realmente a vivenciou. “Olaudah Equiano, também conhecido como Gustavus Vassa, nasceu por volta de 1745 na região que hoje é a Nigéria. Foi raptado aos 11 anos e vendido para diversos donos africanos antes de ser enviado a colônias europeias na América. Após conseguir sua liberdade, dedicou-se a aprender a ler e escrever, além de adquirir conhecimentos em matemática e outros ofícios. Ele se tornou uma figura proeminente no movimento abolicionista, publicando sua autobiografia em 1789. A obra que se tornou fundamental na luta contra a escravidão”, explicou Ronilson Oliveira Paulino.

Luta contra a escravidão

Já a professora de História da escola de Alegre, Lidiana Lordeiro Cogô, destacou a importância das autobiografias negras para compreensão do processo escravocrata. Bem como, reforçou a relevância da luta contra a escravidão e o racismo na atualidade.

“A história de Equiano, marcada por sua resiliência e superação, inspirou os alunos em suas próprias jornadas e não apenas enriqueceu o conhecimento histórico”, contou Lidiana Lordeiro Cogô.

Fonte: Sedu

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