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Segurança

Salas Marias vão ser implantadas na Região Sul até 2025

As Salas Marias foram implementadas em todas as Delegacias Regionais da Região Metropolitana da Grande Vitória

Por Redação

4 mins de leitura

em 01 de ago de 2024, às 14h35

Foto: Divulgação/Polícia Civil
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Com mais de 100 participantes, entre presenciais e on-line, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) realizou, nesta terça-feira (30), a primeira reunião de apresentação do projeto Salas Marias e do fluxo de acionamento da Rede de Apoio para mulheres vítimas de violências doméstica e familiar.

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O objetivo foi explicar para os representantes dos municípios todo o passo a passo do atendimento prestado a essas mulheres nas Delegacias de Polícia Civil, bem como esclarecer a importância da integração com os demais órgãos de apoio, para a continuidade do atendimento socioassistencial às vítimas.

A reunião foi aberta pelo secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Eugênio Ricas, que falou sobre a importância da integração para o atendimento contínuo dessas vítimas.

“As Salas Marias representam um importante avanço no atendimento à mulher vítima de violência no Espírito Santo, mas esse atendimento não termina na delegacia. É imprescindível que toda a rede de atenção esteja integrada e estamos aqui promovendo este alinhamento, esta integração”, afirmou Eugênio Ricas.

A secretária de Estado das Mulheres, Jacqueline Moraes, também participou da reunião. Ela afirmou que a importância das Salas Marias reside em sua capacidade de proporcionar um espaço seguro e humanizado para o atendimento às vítimas, reforçando o compromisso com a dignidade e a segurança das mulheres.

“A reunião de apresentação do projeto Salas Marias mostra um grande avanço na integração da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, a Sesp, e da Secretaria Estadual das Mulheres (SESM) junto aos municípios, no combate à violência contra a mulher e proteção da mesma. A Sesp tem desempenhado um papel fundamental, promovendo a humanização no atendimento e fortalecendo a proteção das mulheres. A Secretaria Estadual das Mulheres está plenamente integrada a essa iniciativa, por meio do Programa MulherViver+, que faz parte do Estado Presente e que acolhe e abraça todas essas políticas públicas para as mulheres do Estado do Espírito Santo”, declarou a secretária Jacqueline Moraes.

Atendimento nas Salas Marias

As Salas Marias foram implementadas em todas as Delegacias Regionais da Região Metropolitana da Grande Vitória e passaram a atender as mulheres em situação de violência em abril deste ano. Até o final de 2025, o planejamento da Gerência de Proteção à Mulher (GPM) da Sesp prevê a implantação em mais 13 delegacias: Linhares, Colatina, Aracruz, Barra de São Francisco, São Mateus, Nova Venécia, Cachoeiro de Itapemirim, Venda Nova do Imigrante, Alegre, Santa Teresa, Itapemirim, Ibatiba e Anchieta.

As Salas são humanizadas para acolher mulheres e crianças/adolescentes em situação de violências doméstica e familiar, e o atendimento policial é realizado por meio da Central de Teleflagrante, o que viabiliza a padronização dos atendimentos.

Na Central de Teleflagrante, três assistentes sociais compõem a equipe, dando suporte à vítima e promovendo a articulação direta com a rede de assistência de todo o Estado. A presença das assistentes sociais permite o encaminhamento dessas mulheres para o serviço especializado de forma célere, possibilitando a continuidade da assistência a ela e aos filhos, tanto por meio da assistência social do município quanto pelos Núcleos Margaridas, da Secretaria Estadual das Mulheres.

Em junho deste ano, a Central de Teleflagrante encaminhou 605 procedimentos para a rede de apoio psicossocial, obtendo um feedback de 526 dos casos, o que representa 87% do total. Em julho, até o dia 23, 418 procedimentos foram encaminhados.

“O encaminhamento proporciona a continuidade no atendimento dessa mulher. Os serviços municipais de assistência, como o CRAS e o CREAS, são informados do caso e podem realizar a busca ativa a essas vítimas, oferecendo os serviços disponíveis no município. O mesmo ocorre nas cidades onde existem os Núcleos Margaridas. Além disso, esse contato nos permite contribuir com informações que possam auxiliar os municípios na elaboração de estratégias de prevenção e enfrentamento às violências”, explicou a delegada Michele Meira, gerente de Proteção à Mulher da Sesp.

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