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Eleições 2024

Candidato barrado pede ao TSE para ser substituído pelo filho no Sul do ES

O ex-vereador Wanderley da Silva Santos (Agir) está inelegível diante de uma condenação por improbidade administrativa e também pela falta de filiação partidária

Por Redação

2 mins de leitura

em 06 de set de 2024, às 17h09

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Após ter sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral, o candidato a prefeito em Jerônimo Monteiro, Wanderley da Silva Santos (Agir), solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que sua candidatura seja substituída por seu filho, o estudante de agronomia Eduardo Wanderley da Silva Santos, de 21 anos.

Wanderley disse à reportagem do portal AQUINOTICIAS.COM que não irá recorrer da decisão da Justiça Eleitoral e, por isso, em comum acordo com seu grupo político e seu candidato a vice-prefeito, Ilton Louvem, decidiu indicar seu filho para seguir como candidato a prefeito em Jerônimo.

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Eduardo Wanderley da Silva Santos afirmou que aceitou o desafio por estar indignado com a perseguição contra seu pai. “Foi um pouco de surpresa, mas eu entendi como um pouco de indignação. A oposição está batendo muito em cima do meu pai, não o deixando trabalhar. O povo conhece meu pai, me conhece e sabe que iremos seguir juntos e firmes. Vamos trabalhar tranquilos”, disse o filho do candidato impugnado pelo TSE.

No site do TSE, o nome do filho de Wanderley consta como Eduardo da Silva Santos, sendo o mesmo responsável pelo carregamento de dados junto à Justiça Eleitoral e atual presidente do partido Agir.

A reportagem procurou Ilton Louvem, magistrado aposentado e candidato a vice-prefeito na chapa de Wanderley, porém, até a publicação desta matéria, não obtivemos retorno.

Entenda o caso

O ex-vereador Wanderley da Silva Santos (Agir) está inelegível diante de uma condenação por improbidade administrativa e também pela falta de filiação partidária. Graciene Pereira Pinto, juíza eleitoral da 4ª Zona Eleitoral de Alegre, afirmou no processo que Wanderley foi considerado inelegível por “descumprir o limite individual do valor do seu próprio subsídio e por autorizar o pagamento irregular de diárias a si próprio”.

A contestação foi apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pela Coligação que apoia o candidato a prefeito Zé Valério (PSD) – “O Trabalho Não Para” – formada pelos partidos PSB, PSDB, Cidadania, PT, PV, PCdoB e PSD.

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