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Saúde e Bem-estar

Ovos de tênia para emagrecer? Saiba o que isso faz com o cérebro

O mercado negro da internet, conhecido como deep web, tem facilitado o acesso a essas pílulas, o que coloca os consumidores em sérios riscos

Por Redação

2 mins de leitura

em 17 de out de 2024, às 10h01

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A busca pelo corpo perfeito e a constante necessidade de perder peso têm feito mulheres tomarem pílulas de ovos de tênia de propósito na tentativa de emagrecer. No entanto, especialistas têm alertado sobre os riscos da prática.

As tênias são parasitas que entram no intestino humano geralmente em casos de consumo de carne mal cozida. Uma vez lá dentro, elas consomem uma parte da comida ingerida pelo hospedeiro, podendo desencadear a perda de peso, mas também diarreia e vômitos.

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Contudo, o mercado negro da internet, conhecido como deep web, tem facilitado o acesso a essas pílulas, o que coloca os consumidores em sérios riscos.

Riscos dos ovos de tênia para emagrecer

A ingestão de ovos de tênia para emagrecer, porém, pode levar à liberação de ovos do parasita na corrente sanguínea, que podem circular até alcançar o cérebro e causar sintomas como convulsões potencialmente fatais.

Os médicos apresentaram nas redes o caso de uma mulher de 21 anos, que eles chamaram de “TE”, para fazer um alerta. Segundo os especialistas, ela comprou uma caixa de pílulas contendo ovos de tênia online.

No início, ela obteve os resultados desejados, perdendo peso e ignorando cólicas estomacais ocasionais. Com o tempo, a situação piorou drasticamente quando ela começou a perceber efeitos estranhos em seu corpo.

No entanto, em determinado momento, ela notou pedaços estranhos flutuando no vaso sanitário após sofrer com diarreia, mas acreditou ser gordura sendo eliminada de seu organismo. Dias depois, ao pressionar um caroço no queixo, ela desmaiou e começou a sofrer intensas dores de cabeça. Foi quando decidiu procurar atendimento no pronto socorro.

Acredita-se que cerca de 2,5 milhões de pessoas sejam infectadas com Taenia solium por ano ao comer alimentos contaminados involuntariamente, mais frequentemente nas regiões mais pobres da Ásia, América do Sul e Europa Oriental.

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