Nesta quinta-feira (21), a Polícia Federal (PF) indiciou 37 pessoas suspeitas de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. Entre os indiciados está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e membros de seu governo, incluindo o major da reserva do Exército, Angelo Martins Denicoli, natural de Colatina, no Espírito Santo.
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A PF aponta os indiciados pelos crimes de “abolição violenta do Estado democrático de direito”, “golpe de Estado” e “organização criminosa”. Denicoli, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, teve um cargo de direção no Ministério da Saúde durante a gestão de Eduardo Pazuello, onde esteve envolvido em propagação de informações falsas sobre a pandemia de Covid-19.
Além disso, o major capixaba foi alvo da operação “Tempus Veritatis”, realizada em fevereiro de 2024, que investigou sua possível conexão com os ataques de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreu a tentativa de golpe contra as instituições democráticas. Denicoli foi exonerado de seu cargo na Companhia de Processamento de Dados de São Paulo (Prodesp) logo após a operação.
A defesa do major ainda não se manifestou sobre o caso até o momento. O indiciamento é parte de uma investigação maior que visa esclarecer as responsabilidades por eventos que abalaram a estabilidade política do Brasil.
A investigação continua, e a Polícia Federal segue apurando as conexões entre os envolvidos e a tentativa de desestabilizar o processo democrático do país.
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