Após diversas pessoas serem diagnosticadas com sintomas de Oropouche, a Prefeitura de Iconha, no Sul do Espírito Santo implementou uma série de medidas para combater a doença, popularmente conhecida como Febre Oropouche.
As ações, segundo a administração municipal, foram eficazes e trouxeram como retorno uma redução de cerca de 70% dos casos.
O total de casos suspeitos notificados até a última sexta-feira (10) é de 1.199, sendo que desse total 550 casos confirmados.
Sintomas de Oropouche
A Secretaria Estadual da Saúde do Espírito Santo explica que “as manifestações clínicas da infecção por OROV parecem com o quadro clínico de outras arboviroses, como dengue, chikungunya e febre amarela, embora os aspectos ecoepidemiológicos dessas arboviroses sejam distintos”
Afirma ainda que os casos agudos de OROV evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Pacientes com a doença também relatam tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos como sintomas de Oropouche.
Existe tratamento ?
Casos com acometimento do sistema nervoso central (por exemplo, meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos, e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer.
Parte dos pacientes pode apresentar recidiva, com manifestação dos mesmos sintomas ou apenas febre, cefaleia e mialgia após 1 a 2 semanas a partir das manifestações iniciais. Os sintomas duram de 2 a 7 dias, com evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves. Não há relatos de óbitos associados à infecção pelo OROV.
As picadas do vetor costumam causar bastante incômodo e reações alérgicas. Não existe tratamento específico para a doença. Os pacientes com sintomas de Oropouche devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
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