Cidades

Alunos de Alegre aprendem a produzir repelentes naturais contra o Aedes aegypti

A oficina foi realizada no campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Redação Redação

alunos de alegr Aedes aegypti
Foto: Divulgação | Governo do ES

Em Alegre, alunos da escola Sirena Rezende Fonseca participaram de uma capacitação científica com foco no aprendizado de técnicas de extração de óleos essenciais a partir de plantas comuns do distrito de Celina. A oficina foi realizada no campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A proposta faz parte de um projeto maior de combate ao mosquito Aedes aegypti, no qual os alunos estão desenvolvendo repelentes naturais e promovendo ações de conscientização comunitária sobre prevenção de doenças.

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Além de ampliar o contato com práticas científicas em ambiente universitário, a iniciativa proporcionou aos estudantes a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido em favor da saúde pública e da sustentabilidade.

Como foi a capacitação

Os participantes aprenderam técnicas laboratoriais de extração, identificaram o potencial de plantas locais como matéria-prima e vivenciaram a aplicação da Ciência de forma prática e inovadora. Muitos destacaram o estímulo para seguir na área de pesquisa e o impacto positivo na motivação para os estudos.

Segundo o professor de Geografia Yago Ricardo de Oliveira, a experiência foi transformadora: “Os estudantes não apenas aprenderam técnicas de extração de óleos essenciais, mas também perceberam como o conhecimento científico pode ser aplicado de forma prática para melhorar a saúde e a qualidade de vida da comunidade.”

A aluna Geovanna de Souza Pereira ressaltou a importância da vivência: “Achei incrível conhecer a Universidade e aprender a extrair óleos. Nunca tinha imaginado que plantas que a gente vê todo dia poderiam virar repelente e ajudar tanta gente.”

Já o estudante Hiago Sapavine Gonçalves destacou a relação entre teoria e prática: “O treinamento me fez perceber que Ciência não é só teoria. Agora sei que podemos usar o que aprendemos para resolver problemas reais da nossa comunidade.”

A ação consolidou-se como uma experiência de protagonismo estudantil, pesquisa aplicada e responsabilidade social, aproximando os jovens da Ciência e fortalecendo a integração entre escola, universidade e comunidade.

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