A luta do Dr. Bruno Resende para frear o AVC, que mata 1 capixaba a cada 6 horas
Atento a esses números, o deputado Dr. Bruno Resende, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, tem atuado de forma intensa para reduzir os impactos da doença

O Espírito Santo enfrenta um cenário alarmante na saúde pública. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que, entre janeiro e agosto deste ano, 993 pessoas morreram vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), o que representa quatro mortes por dia, ou uma vida perdida a cada seis horas.
Atento a esses números, o deputado Dr. Bruno Resende, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, tem atuado de forma intensa para reduzir os impactos da doença no Estado. Médico radio-oncologista, ele defende que a atuação parlamentar vá além do tratamento e inclua prevenção, diagnóstico precoce, atendimento rápido e reabilitação.
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“Está mais do que evidente que o AVC é uma emergência de saúde pública, com alta mortalidade e consequências devastadoras para as famílias e para o sistema de saúde”, afirmou o deputado.
O tempo é decisivo
Segundo Dr. Bruno, o fator tempo é determinante na recuperação do paciente. “Cada minuto de atraso significa a perda de dois milhões de neurônios. O atendimento no tempo certo pode evitar sequelas e salvar vidas”, reforça.
Os dados da Sesa apontam ainda que 90% dos casos poderiam ser evitados com ações preventivas, como controle da pressão arterial, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos. Embora a maioria das vítimas ainda esteja acima dos 60 anos, há aumento de casos entre pessoas mais jovens, o que preocupa as autoridades de saúde.
Políticas e projetos em andamento
Com foco na estruturação de políticas públicas, Dr. Bruno Resende tem liderado uma série de iniciativas na Assembleia Legislativa. Entre elas estão:
- Implantação da Unidade de AVC no Hospital Rio Doce, no Norte do Estado;
- Lei 12.232/2024, que criou a Política Estadual de Apoio às Vítimas de AVC;
- Lei 12.481/2025, que implementa linhas de cuidado especializado no atendimento aos pacientes;
- Projeto de Lei 61/2025, que determina a instalação de placas informativas em locais públicos com orientações sobre como reconhecer um AVC;
- Lei 12.548/2025, que instituiu o Maio Vermelho, campanha de conscientização sobre o tema.
Prevenção como prioridade
Para o parlamentar, agir apenas após o agravamento da doença não é mais uma opção. “A política de saúde precisa se antecipar ao problema, garantir locais adequados de atendimento e processos rápidos de socorro, além de fortalecer a prevenção”, defende.
Ele ressalta que reduzir o número de mortes exige mobilização conjunta entre poder público, hospitais e sociedade. “Cada óbito representa uma vida interrompida e uma família devastada. Nosso objetivo é mudar essa realidade com políticas consistentes e educação em saúde”, conclui.